Ações ordinárias: entenda o que são e veja dicas de investimento

Por Redação Onze

Ações ordinárias

Ao decidir investir em renda variável, você tem nas ações ordinárias uma opção. E ela pode ser bastante atrativa, inclusive. Mas para decidir se o investimento vale a pena, o primeiro passo é conhecer suas características e avaliar se ele casa bem com seu perfil e objetivos.

É o que você vai poder fazer a partir de agora, neste artigo que aborda as ações ordinárias e suas diferenças para as ações preferenciais. Acompanhe até o final e descubra como funcionam e como investir seu dinheiro nelas com segurança e rentabilidade.

O que são ações ordinárias?

Ações ordinárias são títulos emitidos por grandes empresas como forma de fomentar investimentos e injetar recursos. As sociedades anônimas de capital aberto (S/A) operam nas bolsas de valores vendendo suas ações.

Quem as compra, portanto, se torna um acionista e detentor de uma parcela da própria companhia. No Brasil, essas operações acontecem por intermédio da B3. Em contrapartida à compra desses ativos, os acionistas têm direito ao recebimento de parte dos lucros da empresa, seja na forma de dividendos ou através de juros sobre capital próprio.

Os valores pagos aos investidores de S/As que atuam na B3 devem ser de, pelo menos, 25% do lucro líquido apurado. Dentre as opções para este tipo de renda variável, existem as ações ordinárias (ON).

Os investidores de ONs assumem o risco de perderem o capital aplicado na compra dessas ações, caso a empresa venha a falir, por exemplo. Por outro lado, todos os acionistas ordinários têm direito a voto e participam das decisões da empresa. É um formato que pode não ser o mais vantajoso do ponto de vista financeiro, mas que, inegavelmente, concede maior poder ao seu detentor.

Qual a diferença para ações preferenciais?

Além das ONs, existem as ações preferenciais (PN). Como o nome sugere, elas dão preferência aos investidores na divisão dos lucros da companhia. No entanto, os compradores de PNs não podem participar de votações das empresas.  Além disso, as ONs tendem a ser mais baratas do que as preferenciais.

Como as ações ordinárias funcionam

Para negociar ações ordinárias, o investidor precisa se cadastrar em uma das corretoras registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Geralmente, o cadastro é simples e solicita apenas informações básicas do usuário.

Após esse passo, ele pode escolher entre as formas oferecidas pela corretora. Dentre elas, estão fundos e clubes de investimento. Ambos são formados por um grupo de investidores que compartilham uma política de investimento. Nos fundos, no entanto, há um gestor profissional para direcionar as operações.

O investidor pode, ainda, realizar a compra e venda de ações por ele mesmo. Para isso, deve acessar o Home Broker (uma espécie de painel de controle digital) e, por lá, analisar os dados e optar pela melhor forma de investimento.

O investidor de ações ordinárias tem ganhos através da negociação dos próprios títulos ou pelo recebimento dos lucros das S/A, como já destacado.

Vale a pena investir em ações ordinárias?

O momento parece bastante oportuno para o investimento em ações, com a bolsa ultrapassando a marca dos 100 mil pontos e perspectivas promissoras para o futuro próximo. Nesse cenário, escolher as ações ordinárias como forma de investimento pode ser uma maneira interessante para obter retorno sobre o dinheiro aplicado.

Para isso, no entanto, é necessário estudar bastante o mercado e as opções disponíveis. Além disso, acompanhar os cenários e as políticas vigentes faz parte do perfil do bom investidor.

Portanto, é fundamental fazer boas escolhas tanto com a corretora, quanto com as opções de investimento.

Como escolher as melhores ações ordinárias

Para começar a comprar papéis da bolsa, você deve se atentar para alguns critérios. O primeiro deles é seu perfil de investidor.  Se você for mais conservador, não quer ou não pode se sujeitar a perdas, ainda que pequenas, vale considerar os fundos ou clube de investimentos.

Eles podem minimizar possíveis prejuízos através de políticas de gestão aperfeiçoadas.  Além disso, os custos compartilhados diminuem os gastos com taxas de administração, corretagem e custódia, por exemplo.

Se, no entanto, seu perfil para investimentos é mais ousado e você tem conhecimentos mais sólidos sobre o mercado financeiro, pode operar por si mesmo na B3. Essa é uma opção interessante para quem está mais propenso ao risco do mercado financeiro.

Em seguida, faz-se necessário estar atento aos dados e informações das empresas, políticas e acontecimentos do Brasil e do mundo. Afinal, eles terão impacto sobre o resultado das empresas e, consequentemente, nos lucros das S/A.

Assim, se você tem interesse em operar na bolsa de valores, pode escolher entre ações ordinárias e preferenciais.  Lembrando que, caso escolha uma ON, terá direito ao voto em assembleias realizadas pelas empresas.

Dessa forma, conseguirá ser mais atuante no resultado das estratégias empresariais e, assim, optar por aquelas que serão mais lucrativas. O mais importante é nunca deixar de se manter atualizado e estudar as alternativas antes de tomar uma decisão.

Se este artigo foi útil para você ampliar seus conhecimentos, não pare por aqui.

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