Tesouro Direto: como investir para o longo prazo

Por Redação Onze

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Primeiro, é bom lembrar que o Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos dedicado a pessoas físicas, implementado pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3. É uma alternativa de investimento de baixo risco, com opções para curto, médio e longo prazo.

Ao investir no Tesouro Direto, você empresta dinheiro para o governo federal. Na data de vencimento, tem seu capital de volta acrescido de juros.

Ficou interessado? Siga a leitura para tirar todas as suas dúvidas sobre a aplicação.

Como é investir no Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto é simples e fácil. Basta ter conta em banco ou corretora de valores, solicitar o cadastro e escolher o título.

Renda fixa

Os títulos do Tesouro Direto representam investimento em renda fixa, em que você conhece previamente as condições da remuneração.

Baixo risco

Investir no Tesouro Direto significa um baixo risco para o investidor. Os títulos são considerados os mais seguros do mercado, afinal, contam com a garantia do próprio Tesouro Nacional.

Longo prazo

Se você busca investimento para o longo prazo, o Tesouro Direto tem, por exemplo, opções de títulos atrelados ao IPCA com vencimento de até 35 anos. Eles podem pagar juros a cada seis meses ou no vencimento. 

Marcação a mercado

Importante: com exceção do Tesouro Selic, os títulos do Tesouro Direto têm rentabilidade garantida somente se você carregá-los até o final. Caso decida pelo resgate antecipado, o preço do título pode sofrer variações.

Isso ocorre por causa da marcação a mercado. Dependendo das expectativas do mercado sobre o sobe e desce da taxa de juros, o valor do título aumenta ou diminui.

Portanto, a menos que você queira especular sobre a tendência da taxa básica de juros, compre títulos longos com foco em objetivos de longo prazo. Assim, receberá o valor investido e os rendimentos sem surpresas.

Alta liquidez

O Tesouro se compromete em recomprar os títulos a qualquer momento, então a liquidez do investimento é alta. Se você vende um Tesouro Selic, recebe o dinheiro na conta em um dia útil, por exemplo.

O cuidado aqui, novamente, se refere à marcação a mercado, que exige algum planejamento na hora de negociar títulos vinculados ao IPCA ou prefixados.

Títulos para investir no Tesouro Direto

Você pode começar a investir no Tesouro Direto com pouco mais de R$ 30,00. Confira, a seguir, os três tipos de títulos que você encontra nesse programa:

Tesouro Prefixado

Ao investir no Tesouro Prefixado, a taxa de juros é fixa, e você sabe exatamente quanto sua aplicação vai render. Há a opção de receber juros semestrais ou na data do resgate.

Em casos de resgate antes do prazo, o Tesouro Nacional garante a recompra, mas a valor de mercado, como explicamos acima. Pode haver lucro ou prejuízo.

Tesouro IPCA

Os títulos do Tesouro IPCA são híbridos: têm um componente pós-fixado (IPCA) e uma taxa prefixada de juros.

Uma das vantagens é a garantia do poder de compra do dinheiro investido, considerando que há sempre o ganho real acima da inflação (IPCA).

Dependendo do Tesouro IPCA, você também pode receber juros semestrais ou no vencimento. No geral, quanto maior o prazo, maior a rentabilidade.

É um investimento indicado para o longo prazo, inclusive para quem está planejando a aposentadoria. Também sofre com a marcação a mercado para vendas antecipadas, conforme já mencionamos.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título pós-fixado que acompanha a variação da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Se a taxa de juros sobe, o Tesouro Selic rende mais e vice-versa.

Diferentemente dos demais títulos, pode ser resgatado a qualquer momento sem o risco de prejuízo, pois não sofre a marcação a mercado.

O Tesouro Selic é uma excelente opção para a sua reserva de emergência. É seguro, acessível e sem surpresas.

Como investir no Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto é simples. Basta ter CPF e conta em alguma instituição financeira. É possível negociar pelo site do Tesouro Direto ou pelas plataformas das corretoras de valores.

Confira a seguir o passo a passo.

  • Escolha seu agente de custódia: pode ser um banco ou uma corretora de valores. O agente de custódia será responsável por intermediar as transações no Tesouro Direto. Clique e veja a lista das instituições habilitadas
  • Solicite o cadastramento: depois de escolher a instituição financeira, solicite o cadastramento no Tesouro Direto
  • Negocie pelo site do Tesouro Direto: você pode comprar, vender, programar investimentos e consultar extratos pelo site do Tesouro Direto
  • Negocie pelo site da instituição financeira: também é possível fazer as negociações pelo site das corretoras que têm sistemas integrados ao site do Tesouro Direto.

Além das operações durante o horário de funcionamento do Tesouro Direto (das 9h30 às 18h nos dias úteis), é possível programar as transações.

O investimento programado contempla compra, venda e reaplicação automática dos cupons semestrais e de títulos após o vencimento. O objetivo é dar mais comodidade aos investidores.

Portanto, se você busca um investimento para o longo prazo, encontra na família Tesouro Direto opções que se adequam aos seus objetivos. E mais: com a segurança garantida pelo Tesouro Nacional.

Tirou suas dúvidas? Vai mesmo investir no Tesouro Direto? Então compartilhe este conteúdo com seus amigos que também estão preocupados com o patrimônio no longo prazo.