Gerenciamento de riscos: como funciona e por que é importante

Por Redação Onze

Gerenciamento de riscos

O gerenciamento de riscos é uma estratégia essencial no mundo dos investimentos. Basicamente, um risco é uma possibilidade de um investimento não ter o retorno esperado, ser impactado por variáveis do mercado ou mesmo gerar prejuízos.

Considerando que nenhum ativo possui risco zero, o investidor precisa estar pronto para enfrentar as incertezas e ameaças do mercado antes de comprometer seu dinheiro. Por isso, vamos detalhar como funciona o gerenciamento de riscos e por que é importante dominar esse conceito.

Continue lendo e saiba lidar com os principais riscos do mercado financeiro.

O que é gerenciamento de riscos

Gerenciamento de riscos é um conjunto de estratégias e práticas que buscam identificar, mitigar e controlar riscos para evitar perdas. No contexto dos investimentos, significa entender os diferentes graus de risco dos ativos e compor uma carteira que proteja seu patrimônio da ameaça do prejuízo.

Na verdade, nenhum investimento está totalmente livre de riscos — até o mais sólido dos títulos públicos pode perder valor no mercado, por exemplo. No mercado financeiro, especialmente, o risco costuma ser proporcional ao retorno, exigindo do investidor uma estratégia eficaz para lidar com as incertezas sem comprometer sua rentabilidade.

Em outras palavras: os riscos são inevitáveis para o investidor, mas é possível gerenciá-los para obter ganhos maiores sem abrir mão da preservação de capital.

Como funciona o gerenciamento de riscos na prática

Na prática, o gerenciamento de riscos se baseia em vários tipos de ameaças e incertezas que rondam os investimentos.

Conheça os principais tipos de riscos que devem ser gerenciados.

Risco de mercado

O risco de mercado é representado pelas variações de preços e indicadores econômicos que influenciam o mercado financeiro. É o caso da volatilidade das ações, que sobem e descem na bolsa conforme a oferta e demanda.

Para gerenciar esse tipo de risco, o investidor pode lançar mão da diversificação de ativos, evitando que o capital esteja concentrado em um único ativo sujeito às oscilações do mercado.

Risco de crédito

O risco de crédito se refere à possibilidade de uma empresa ou instituição financeira ir à falência ou não cumprir com o acordo de remuneração. Para gerenciar esse risco, é importante escolher instituições confiáveis antes de comprar títulos e recorrer a aplicações cobertas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), por exemplo.

Risco operacional

O risco operacional diz respeito a eventuais falhas, fraudes e problemas de gestão da empresa emissora que possam prejudicar diretamente o investidor. Seu gerenciamento é realizado na escolha de emissores com credibilidade e histórico positivo no mercado, por exemplo.

Risco de liquidez

O risco de liquidez se refere a uma possível dificuldade de transformar os ativos em dinheiro quando necessário. Para gerenciá-lo, basta analisar com cuidado a liquidez dos investimentos e ter ativos com vários prazos na carteira — incluindo uma reserva de emergência com liquidez diária.

Risco do ativo

Por fim, o risco do ativo é específico de cada investimento, como os preços do Petróleo para as ações da Petrobras, a queda da inflação para os títulos indexados ao IPCA ou a variação cambial para os fundos cambiais. Logo, requer um olhar atento às variáveis que impactam cada ativo da carteira e pode ser amenizado com a diversificação.

Como fazer o gerenciamento de riscos com fundos de investimento

Nos fundos de investimento, o gerenciamento de riscos é mais complexo pela variedade de ativos da carteira.

Veja como funciona em cada tipo de fundo.

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa alocam a maior parte de seus recursos em títulos públicos e privados. Logo, seu risco de mercado é inferior ao dos fundos de renda variável, mas envolve todas as outras incertezas listadas acima, além da própria oscilação do valor das cotas.

Logo, sua gestão de riscos deve ser realizada por um gestor experiente no mercado de renda fixa, capaz de diversificar os ativos da carteira e selecionar emissores que cumpram com suas obrigações financeiras.

Fundos multimercado

Os fundos multimercado aplicam em várias classes de ativos de renda fixa e variável, combinando títulos públicos e privados com ações e variação cambial, por exemplo. Por essa razão, seu gerenciamento de riscos é mais complexo — quanto maior a proporção de renda variável, maior a volatilidade.

Por isso, esses fundos costumam ser classificados como moderados e agressivos, e exigem uma gestão com estratégia avançada para combinar os ativos certos e compensar as flutuações de preços.

Fundos de previdência privada

Os fundos de previdência privada podem ser focados na renda fixa ou variável e também multimercado. Seu diferencial é a divisão entre fase de acúmulo e recebimento, além de benefícios fiscais como a opção de tabela regressiva do IR e ausência de come-cotas.

Por serem pensados na formação de reserva financeira para a aposentadoria, esses planos demandam um gerenciamento de riscos com visão de longo prazo

. Ou seja: compor uma carteira diversificada que traga retorno consistente ao longo dos anos e compense possíveis perdas, resultando no maior patrimônio possível para o futuro do investidor.

Agora que você sabe como funciona o gerenciamento de riscos, já pode pensar em uma carteira mais equilibrada para os seus objetivos. Na Onze, por exemplo, temos planos de previdência privada inovadores com uma excelente relação risco-retorno.