Mini-índice: o que é e como funciona?

Por Redação Onze

mini-índice

O mini-índice é uma maneira acessível de fazer com que investidores interessados nos contratos futuros possam participar dele. São uma subdivisão dos minicontratos – que também contam com o minidólar -, nele você pode investir em ações mesmo que não tenha o dinheiro para comprá-las. Como isso funciona?

Por meio dos minicontratos de índice! Eles são compromissos de compra e venda que você pode firmar com outros investidores. De maneira resumida, no mini-índice, você se compromete a comprar um determinado conjunto de ações em uma data e horário predeterminados.

Independentemente da valorização ou desvalorização dessas ações, você fica obrigado a comprá-las ou vendê-las no preço que elas custavam no momento.

Para que você tenha o panorama completo, nos próximos parágrafos vamos te mostrar o que são os contratos futuros, como eles se relacionam com o mini-índice e como é possível lucrar com esse tipo de operação na Bolsa de Valores.

Por isso, continue conosco e tenha um bloco de anotações por perto!

Contratos futuros: o que são?

Uma operação de capital especulativo, os contratos futuros são acordos para compra e venda futura de ativos, mas pelo preço que estão valendo no momento. Esse é um tipo de operação arriscada e requer bastante conhecimento e experiência para lucrar.

Além disso, é exigido algo chamado margem de garantia. Esse é um valor que você deve ter em sua carteira – seja em dinheiro ou em ativos – para compensar quaisquer prejuízos.

Por conta de a margem de um contrato cheio ser proibitiva para grande parte dos investidores, os minicontratos foram criados. Neles, você adquire frações dos contratos cheios, de valor menor. Portanto, a margem de segurança também diminui, tornando o investimento mais acessível.

O mini-índice é uma subdivisão dos minicontratos, que possibilita o investimento em ações futuras. Outro tipo de minicontrato é o minidólar, que também permite a negociação de câmbio futuro.

Como lucrar com o mini-índice?

Agora que você já sabe de onde vêm os mini-índices, precisa saber como se lucra com eles. O lucro desse tipo de operação é semelhante ao que acontece nos contratos futuros. Se você ainda não sabe como eles funcionam, vamos detalhar a operação para você.

Imagine que você esteja usando técnicas como a do Chart Trading, e identifica uma possível valorização futura no Ibovespa. O que você pode fazer? Comprar minicontratos agora para garantir o lucro no vencimento.

O mini-índice trabalha com 20% de um contrato futuro cheio, custando R$ 0,20 para cada ponto atual do Ibovespa. Ou seja, se a pontuação do Ibovespa estiver em 62.348 pontos, o minicontrato custará R$ 0,20 * 62.348, que é igual a R$ 12.469,60.

Agora, suponha que você tenha acertado e, na data de vencimento, o Ibovespa chegou a 63.580 pontos. O que aconteceu aqui? Você lucrou! Os minicontratos que comprou por R$ 12.469,60 agora, em sua posse, podem ser vendidos imediatamente por R$ 12.716. Ou seja, você garantiu lucro de R$ 246,40.

O inverso também pode acontecer. Se estiver equivocado e o Ibovespa tiver desvalorizado, você sofrerá prejuízo e deverá pagar a diferença com a sua margem de garantia, que citamos anteriormente.

Para quem o mini-índice é indicado?

Como esse tipo de operação envolve risco considerável e oscilações frequentes no mercado, ela é indicada apenas para aqueles que se encaixam no perfil de investidor arrojado.

Na verdade, ela é perfeita para o investidor dentro desse perfil, já que a rentabilidade costuma pagar os riscos e alterações diárias dos contratos futuros.

Como operar o mini-índice

Você já deve ser um investidor experiente e com conta em uma corretora. Porém, é necessário se certificar de que a sua corretora ofereça uma plataforma de home broker para conduzir as operações.

O segundo passo é identificar o que é o mini-índice entre a gigantesca variedade de siglas na Bolsa de Valores. Os minicontratos desse tipo são todos identificados pela sigla WIN, acompanhados de uma letra que indica seu mês de vencimento. Confira abaixo:

  • F: janeiro;
  • G: fevereiro;
  • H: março;
  • J: abril;
  • K: maio;
  • M: junho;
  • N: julho;
  • Q: agosto;
  • U: setembro;
  • V: outubro;
  • X: novembro;
  • Z: dezembro.

Ou seja, um investimento de sigla WING significa um mini-índice com vencimento em fevereiro, mas não acaba por aí. Aplicações desse tipo vêm acompanhadas de dois números, que indicam o ano de vencimento.

Quer um mini-índice com vencimento em março? Então encontre a sigla WINH20!

O que é stop loss?

Essa é uma técnica imprescindível para qualquer um que decida por operar mini-índice. O stop loss é uma configuração automática que te permite limitar suas perdas, de maneira que elas não aumentem.

Você é quem configura esse limite. Ao fazer isso, qualquer ativo ou contrato futuro que desvalorize além dele é desfeito, seja por venda ou cancelamento do contrato. Você irá perder dinheiro, mas evitará perdas maiores caso o ativo continuasse se desvalorizando.

Como entender os vencimentos

Existe um limite de vencimento que pode operar no mini-índice. Mesmo que seja uma operação bastante comum no day trade, é perfeitamente possível fechar contratos futuros em outra data.

O que torna essa ação arriscada são as oscilações do mercado e, consequentemente, da margem de garantia que você será obrigado a guardar. Caso não tenha mais a oferecer como margem, você será obrigado a diminuir o valor de alguns contratos ou até mesmo a cancelá-los.

O limite de vencimento para um mini-índice é a quarta-feira mais próxima ao dia 15 de um mês par. Não há como fechar contrato que vá além dessa data. Na data de fechamento dessa matéria (20/02), por exemplo, você encontrará mini-índice com vencimento até o dia 15/04/2020, que, coincidentemente, é uma quarta-feira.

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