O que é rentabilidade nos investimentos? Confira aqui!

Por Redação Onze

rentabilidade nos investimentos

Quando se fala em aumentar a renda, a primeira coisa que surge à mente da maioria das pessoas são os investimentos. Se você tem o hábito de ler sobre finanças, certamente ouviu alguns dos jargões da economia — “liquidez”, “risco”, “flutuação” e por aí vai. Entre eles, um se destaca com muita importância. Você sabe o que é rentabilidade?

É justamente sobre isso que vamos falar neste post, explicando qual é a diferença entre rentabilidade e lucratividade, sua relação com o risco, como calculá-la e algumas outras informações importantes. Vamos lá?

O que é rentabilidade nos investimentos?

A rentabilidade diz respeito ao retorno que você tem em um investimento específico. Ou seja, quanto de renda sua aposta financeira produz. De forma geral, não é o único fator importante na hora de escolher um investimento. Lembra dos termos que citamos no início do texto? Então, eles também contam.

Ainda assim, o retorno financeiro é essencial — do contrário, o investimento não vale a pena. Existem outros fatores que também influenciam, como o risco. Você vai ver um pouco mais sobre isso ao longo do texto. O que você deve ter em mente é que essa rentabilidade nem sempre é previsível.

Pense da seguinte forma — se você vai comprar um carro, existem vários tipos diferentes, certo? “SUV”, “esportivo”, “sedan” e por aí vai. Isso acontece porque cada automóvel atende a um perfil diferente. Com investimentos, é a mesma coisa. Os de renda fixa contam com rentabilidade previsível e os de renda variável, não.

Qual é a diferença entre rentabilidade e lucratividade?

A rentabilidade diz respeito à quantidade que você investiu, somada ao lucro que você obteve. Já a lucratividade diz respeito apenas ao lucro líquido, sem pôr em conta a quantia que você investiu.

Pareceu complicado? Calma, vamos explicar melhor. Imagine que você invista R$ 1.000 em uma aplicação e tenha obtido algo em torno dos R$ 200 no final de um ano. No final do período, você teve uma rentabilidade de R$ 1.200.

A lucratividade funciona de forma um pouco diferente. Diz respeito ao ganho que você consegue ao descontar todos os gastos iniciais. Se o seu aporte foi de R$ 1.000, o lucro fica na casa dos 200.

Qual é a relação entre rentabilidade e risco?

Lembra de quando citamos o fato de existir investimentos para perfis diferentes? Então, o que guia o tipo de investimento é o grau de risco. Como isso funciona? De forma geral, as chances de ganhos também acompanham as chances de perdas.

Ou seja, quanto mais rentável um investimento é, maior o risco envolvido. Os investimentos de renda fixa, por exemplo, envolvem pouco risco e a rentabilidade é fixada em um índice. Assim, você consegue projetar com facilidade quanto a aposta vai render ao longo do tempo.

Esse investimento se adequa aos perfis conservadores. É diferente das apostas de renda variável, nas quais a rentabilidade flutua e pode ser igualmente alta e baixa. Os investimentos mais recomendados para iniciantes são os de baixo risco — progredindo de acordo com o nível de experiência.

Como calcular a rentabilidade de um investimento?

A rentabilidade pode ser calculada avaliando vários fatores diferentes. Isso inclui as taxas e os impostos com os quais você vai lidar. Caso o rendimento seja líquido, ainda é preciso descontar a inflação. 

A maior parte dos investimentos de renda fixa feitos em corretoras não envolvem taxas. O que você vai precisar ficar de olho é na tabela de imposto regressiva e no índice fixado. Quer um exemplo? Imagine que você apostou R$ 1.000 em um papel que rende 5% ao ano.

Supondo que você saque ao final de 12 meses, o valor seria R$ 1.050, certo? Já que R$ 50 é 5% de R$ 1.000. Esse é o rendimento bruto. Caso desconte os 20% de Imposto de Renda sobre o que rendeu, vai ficar com R$ 1.040.

Quais são os principais índices de rentabilidade?

Existem vários índices usados de métrica para definir os investimentos. Geralmente, baseiam-se em pesquisas de institutos ou taxas específicas do mercado. A seguir, listamos alguns dos mais comuns.

Inflação (IGP-M e IPCA)

Os investimentos fixados com base na inflação são úteis para os investidores que querem proteger seu poder de compra ao longo do tempo. Os índices mais usados são o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado).

Taxa Selic

A Selic é a taxa básica de juros, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária) em reuniões. Geralmente, as flutuações acompanham a inflação. O investimento mais popular fixado na Selic é o Tesouro Selic, emitido pelo próprio governo.

Taxa DI

A DI é a taxa de Depósito Interbancário, usada para transferir dinheiro entre os bancos. Os investimentos bancários, como CDB, são fixados nesse índice e os valores são muito parecidos com os da Selic — ficando um pouco abaixo.

Quais são os investimentos com maior rentabilidade?

Os investimentos mais rentáveis também são os menos estáveis. Por isso, deve ser levado em conta o seu “apetite para riscos” na hora de descobrir se uma aplicação vale a pena para você ou não.

Ações

Quando se fala em investidor, a maioria das pessoas imagina alguém que opera no mercado de ações. O investimento diz respeito às frações do capital social, levando em conta as expectativas dos investidores em relação à empresa emissora. A forma mais popular é a compra e a venda.

Fundos de investimento

Os fundos de investimento existem em várias cores e sabores — DI, multimercado, de ações, e por aí vai. Aqui, você deixa o dinheiro nas mãos de um gestor qualificado que escolhe os aportes de acordo com seu perfil.

Entender o que é rentabilidade ajuda a escolher os melhores investimentos e fazer boas apostas. Caso você ainda não tenha começado a investir, o ideal é dar pequenos passos, começando com as apostas mais conservadoras.

Não se esqueça de ficar de olho em possíveis taxas que reduzem sua rentabilidade. Alguns fundos contam com taxa de administração e performance, enquanto investimentos de renda fixa podem dispor de taxa de custódia.

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