Simulador de previdência privada e como planejar a sua

Por Redação Onze

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O simulador de previdência privada é indispensável para planejar o investimento. Com a ferramenta, é possível fazer uma previsão de valor de contribuições, prazo da aplicação e renda que você vai receber no futuro.

A plataforma geralmente é disponibilizada por bancos e corretoras que oferecem planos de previdência. A dica, então, é usar as diferentes ferramentas para comparar as ofertas do mercado.

Mas antes você precisa saber como funciona um simulador de previdência privada e como usá-lo para planejar a aplicação. É o que você vai descobrir nas próximas linhas.

O que é um simulador de previdência privada

Simulador de previdência privada é uma plataforma que permite ter uma previsão da rentabilidade do investimento. O cálculo é feito por meio de informações sobre o valor mensal que o investidor deseja aplicar e o período até o resgate. A ferramenta também simula os diferentes planos e regimes tributários, além das taxas cobradas para a aplicação.

Essas plataformas são oferecidas online de forma gratuita por banco e corretoras que oferecem planos de previdência privada no mercado. Na prática, o simulador funciona como uma ferramenta de planejamento do investimento.

Por que usar um simulador de previdência privada

A seguir, descubra as razões para usar um simulador de previdência privada antes de iniciar o investimento:

1. Para definir o valor da contribuição

Uma vez que o simulador de previdência privada gera uma previsão da rentabilidade, o investidor pode verificar quanto as aplicações renderiam no futuro. Assim, ao fazer testes na ferramenta, fica mais fácil definir o valor da contribuição mensal considerando o objetivo financeiro no longo prazo.

2. Para definir o tempo do investimento

Assim como o valor da contribuição, é possível definir o tempo de investimento a partir do simulador. Ao combinar o valor da contribuição e o período até o resgate, o investidor pode avaliar o tempo necessário para alcançar a renda desejada na aposentadoria.

3. Para simular o plano e regime de tributação

Outra vantagem é simular a previdência privada de acordo com o plano e o regime de tributação. Ao utilizar a plataforma, é possível comparar as possibilidades de renda futura em diferentes cenários: plano PGBL ou VGBL e regime de tributação regressivo e progressivo.

4. Para avaliar as taxas

Por meio do simulador, também dá para avaliar como as taxas cobradas pela instituição afetam a rentabilidade da aplicação. Nesse caso, a dica é usar plataformas de diferentes bancos e corretoras a fim de fazer um mapeamento completo e encontrar os menores custos.

Como planejar sua previdência privada

Depois de entender a importância do simulador de previdência privada, confira abaixo as principais dicas para planejar o investimento:

1. Defina o plano e a tributação

Ao contratar a previdência privada, você deve escolher o plano e o regime de tributação. Em relação ao plano, há duas opções: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

No PGBL, você pode fazer restituição de até 12% do valor das contribuições na declaração de Imposto de Renda. A alíquota incide sobre o montante total da aplicação. Já o VGBL não possibilita restituição. Por outro lado, a alíquota é cobrada apenas sobre os rendimentos.

Em relação à tributação, há o regime progressivo e o regressivo. Na tabela progressiva, o investimento é cobrado na fonte à alíquota de 15%. Depois, no resgate, há um reajuste de IR considerando alíquotas de 0 a 27,5%, de acordo com o valor da renda. Na tabela regressiva, a alíquota diminui conforme o tempo da aplicação:

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%.

2. Estabeleça um prazo mínimo

Outra etapa consiste na definição de um prazo mínimo para o investimento. Para isso, a dica é criar um objetivo de longo prazo. Aqui vale considerar o valor de renda desejada, calculando o tempo de contribuição mínimo para alcançá-lo. E, claro, levar em conta a tributação.

3. Organize as finanças

O planejamento da previdência privada também envolve organização das finanças. O primeiro passo é montar um colchão financeiro: uma reserva de dinheiro para utilizar em caso de emergência. Assim, você evita retirar dinheiro da previdência antes do tempo.

Além disso, o controle do orçamento é essencial para a definição do valor das contribuições mensais. Para colher bons frutos no futuro, você precisa fazer aportes consistentes ao longo dos anos  — e começar o quanto antes para que o dinheiro fique rendendo.

4. Avalie ofertas de diferentes instituições

Por fim, não deixe de avaliar planos oferecidos por diferentes instituições financeiras do mercado. O ideal é encontrar as taxas mais baixas e avaliar a performance dos fundos de previdência para fazer uma escolha assertiva. Aí, com essa definição, basta começar a investir.

Com essas dicas em mente, faça o teste em um simulador de previdência privada e inicie o planejamento. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe o artigo nas suas redes.

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