Taxa do CDB: custos e rentabilidade do título

Por Redação Onze

CDB

Conhecer a taxa do CDB é essencial para planejar o investimento com segurança. Dessa forma, é possível avaliar a rentabilidade dos títulos e evitar surpresas desagradáveis ao resgatar os rendimentos.

Além da taxa do CDB, é preciso ficar atento à forma de rentabilidade do título e ao pagamento de Imposto de Renda e IOF. Todos esses fatores interferem no montante a que você vai ter acesso no vencimento do título. 

Quer entender melhor como funciona esse investimento? Então, siga com a leitura.

Taxa cobrada no CDB 

Normalmente, não há taxas para investir no Certificado de Depósito Bancário. Assim, é possível investir sem pagar taxas de administração, custódia ou performance para o banco ou corretora que faz a intermediação das aplicações. É uma vantagem que permite aumentar o retorno ao investidor. 

Mas, afinal, como funciona o CDB? Trata-se de um título privado de renda fixa emitido por bancos para captação de recursos. Assim, o investidor empresta dinheiro às instituições e recebe os valores acrescidos de juros ao fazer o resgate.

Devido à facilidade das aplicações em CDB e à ausência de taxas, o investimento está entre os mais populares do mercado. Mas fique atento: as corretoras podem cobrar valor mínimo de aplicação. Então, é preciso considerar o montante para o investimento inicial.

Taxa de rentabilidade do CDB

Antes de investir, é importante analisar a taxa de rentabilidade do CDB. Existem três formas. Confira:

Pós-fixada

O CDB pós-fixado tem rentabilidade definida por meio de um percentual sobre um índice, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que apresenta números próximos à Taxa Selic. Por isso, os títulos pós-fixados têm rendimentos que variam conforme a taxa básica de juros da economia.

Portanto, a rentabilidade é um percentual sobre o índice. O CDB pode ter um retorno esperado de 100% do CDI no período de investimento, por exemplo. Mas, para usar o modelo pós-fixado, é importante acompanhar os dados do mercado para gerenciar a aplicação.

Prefixada

O CDB prefixado apresenta uma taxa de juros definida no momento da aplicação. Por isso, o investidor pode calcular o valor exato que receberá até o prazo de vencimento do título. Então, um CDB prefixado pode ter uma taxa de juros de 5% ao ano, por exemplo. 

Aqui a rentabilidade não acompanha índices econômicos. Mesmo assim, a situação do mercado deve ser analisada pelo investidor para encontrar boas oportunidades.

Híbrida 

A rentabilidade híbrida combina uma taxa de juros predeterminada mais a variação de um índice econômico, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo. Ou seja, agrega o modelo prefixado ao pós-fixado. 

Quer um exemplo? Um CDB híbrido pode ser calculado da seguinte forma: IPCA + 5% ao ano. Nesse cenário, o investidor ganha rendimentos acima da inflação do Brasil a partir de um retorno real de 5% ao ano. Na prática, isso significa um ganho de poder de compra.

Além das taxas do CDB

Agora você já sabe que geralmente não há taxas de administração, custódia ou performance no CDB. Mas isso não significa que não existam custos envolvidos no investimento. Antes de fazer uma aplicação, você deve se preocupar com o Imposto de Renda e o IOF. Confira: 

IOF

O Imposto sobre Operações Financeiras incide sobre o CDB quando o resgate do título é feito em menos de 30 dias após a aplicação. A alíquota é regressiva, diminuindo conforme os dias. Mas é agressiva: começa com 96% para resgates em 1 dia. E termina em 3% para resgates em 29 dias.

Portanto, antes de investir em CDB, é essencial ter certeza de que você não vai mexer no dinheiro no período de um mês. Caso contrário, a rentabilidade do investimento é prejudicada.

Imposto de Renda

Também há cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos do CDB. A alíquota é regressiva. Assim, quanto maior é o tempo de aplicação, menor é o percentual que você deve pagar ao governo ao fazer o resgate. A tabela regressiva é a seguinte:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • A partir de 721 dias: 15%

Mais uma vez, cabe ressaltar o planejamento. O ideal é manter a aplicação por pelo menos 721 dias para garantir a menor tributação e, dessa forma, aumentar os lucros. Com todas essas informações em mente, considere as taxas do CDB e escolha a forma de rentabilidade mais adequada para os seus objetivos financeiros.

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