Tipos de riscos: conheça os principais ao investir dinheiro

Por Redação Onze

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Ao investir o seu capital, não importa a modalidade escolhida, você se sujeita a diferentes tipos de riscos.

Claro, isso não significa que a melhor saída é guardar o dinheiro embaixo do colchão e torcer para que ninguém descubra. Desde que você conheça esses riscos e tenha uma estratégia para que eles sejam minimizados, a aplicação em ativos tende a trazer bons resultados.

É justamente sobre isso que tratamos neste artigo, incluindo dicas de como fazer escolhas mais inteligentes na hora de investir. Achou interessante? Então, continue lendo e confira!

5 tipos de riscos em investimentos

Os riscos aos quais um investimento está sujeito representam os motivos que podem tornar o comportamento de uma aplicação financeira tão imprevisível.

Isso vale até mesmo para as modalidades consideradas mais seguras, como a caderneta de poupança. No entanto, também é preciso ponderar que ela nunca vai oferecer tantos desafios quanto investir em bitcoins, por exemplo. Por outro lado, a relação de rentabilidade é inversa.

Mas, afinal, quais riscos são esses? A seguir, listamos 5 dos tipos mais comuns, que devem estar sempre no seu radar na hora de montar uma carteira de ativos.

1. Risco de mercado

É a perda que você pode acumular por conta de variações do mercado financeiro. Esse risco é medido pela diferença que existe entre o desempenho de um investimento e a taxa em que ele se referencia, como a Selic ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

2. Risco de crédito

Já o risco de crédito representa a chance de a instituição que controla o seu investimento não cumprir com as suas obrigações. Ou seja, você pode perder não apenas a rentabilidade prometida, mas também o valor aplicado inicialmente.

Justamente para evitar que isso ocorra, foram criados órgãos como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante retorno de quantias de até R$ 250 mil por CPF em caso de calote ou falência da instituição em investimentos como a poupança, por exemplo.

3. Risco de liquidez

A liquidez está relacionada com a capacidade de negociar um ativo que faz parte da sua carteira, transformando-o em dinheiro, sem que isso represente uma perda financeira.

O exemplo mais comum é o de um imóvel: ele pode oferecer uma boa margem de rentabilidade ao ser vendido, mas, para que a transação ocorra, é preciso que exista uma demanda do mercado.

Ou seja, você não consegue transformar o seu ativo em dinheiro disponível de forma rápida, o que pode exigir a flexibilização do valor do bem e talvez uma negociação ruim para o seu bolso.

4. Risco de TI

Em um mundo tão adaptado à tecnologia, não é comum que as pessoas pensem nisso. No entanto, os investimentos estão sujeitos a falhas operacionais do sistema – ou seja, de Tecnologia da Informação -, a exemplo do vazamento de dados.

5. Risco legal

Esse risco está ligado à falta de legalização de contratos, várias vezes estabelecidos sem nenhum registro ou garantia. Isso é bastante comum em cidades do interior, em que agentes não autorizados oferecem a gestão de investimentos com rentabilidade muito acima da média.

Como lidar com os diferentes tipos de riscos?

A boa notícia é que esses e tantos outros riscos podem ser minimizados. O segredo mora em adotar uma postura de constante monitoramento das flutuações do mercado e de avaliar bem os detalhes antes de se decidir por um investimento. Nesse sentido, as dicas a seguir podem ajudar.

Tenha objetivos bem definidos

Um risco sempre vai ser maior ou menor dependendo de quais são os seus objetivos financeiros. Por exemplo, se você não tem preocupação em ter dinheiro disponível em pouco tempo, pode ousar mais nas opções e investir em alternativas com retorno mais demorado.

Então, conheça o seu perfil e avalie quais aplicações são mais indicadas também com base no retorno que você pretende alcançar em um determinado período.

Prefira instituições renomadas

Para evitar que o seu dinheiro acabe se perdendo, analise a reputação da empresa no mercado e a disponibilidade de um fundo garantidor por trás da aplicação. Fugir de soluções milagrosas também é uma boa ideia: ninguém fica rico aplicando R$ 100,00. Se a oferta parecer absurda, é melhor desconfiar.

Diversifique sempre

Uma forma eficaz de evitar perdas acentuadas é manter uma carteira diversificada de ativos. Assim, mesmo que a opção com rentabilidade mais alta acabe sendo arriscada, você tem outras alternativas para equilibrar.

Acompanhe os resultados

É importante acompanhar os resultados alcançados pelos seus investimentos ao longo do tempo e estar pronto para rever a estratégia, caso seja necessário.

Afinal, como deu para perceber, diferentes tipos de riscos podem afetar o seu retorno, variando de acordo com alterações de mercado ou mesmo questões específicas do próprio ativo. Por isso, não deixe que o seu lucro fique refém do acaso.

Quer uma dica final de como investir com mais segurança? Siga acompanhando todos os conteúdos aqui do blog da Onze!