Ativos financeiros: como diversificar investimentos com eles

Por Redação Onze

Toda vez que você aplica ou deixa o dinheiro em sua conta- corrente ou na poupança, está investindo (ainda que de forma involuntária) em um dos ativos financeiros mais populares que existem.

Logo, até a simpática e pouco rentável caderneta pode ser enquadrada na mesma categoria das ações e das commodities, que são ativos mais indicados para quem se dispõe a arriscar mais.

Ainda assim, há quem não compreenda bem o significado desse termo, pelo menos não no contexto das finanças. Continue por aqui para dominar o assunto e fazer investimentos mais rentáveis a partir de agora.

O que são ativos financeiros?

Um ativo financeiro só existe em função do mercado financeiro. É nesse espaço, hoje virtual, que são negociados bens imateriais que podem ser convertidos em dinheiro.

É dessa capacidade de serem monetizáveis que vem a maior liquidez desses ativos, se comparados, por exemplo, com outros de ordem material, como imóveis e veículos. Em outras palavras: os recursos na poupança podem ser revertidos em espécie com muito mais rapidez do que uma casa ou um carro.

No entanto, um ativo também se caracteriza por gerar lucro, por meio do retorno percebido na forma de juros ou pela valorização no mercado. Ao investir em ações, por exemplo, o aumento no preço que pode acontecer com o passar do tempo faz delas um ativo financeiro.

Portanto, desde que tenha valor monetário, seja rentável e possa ser liquidado, temos um bem que pode ser considerado como um ativo.

Exemplos de ativos financeiros

Entre os ativos financeiros mais conhecidos estão os fundos de renda fixa, as ações, os certificados de depósito, as letras de câmbio, as moedas e os títulos públicos. 

Note que alguns deles podem não gerar rendimentos, dependendo dos riscos associados. É o caso das ações, ativos que podem tanto perder quanto ganhar valor.

No entanto, essas perdas não fazem delas ativos menos interessantes que os outros, muito pelo contrário, já que o preço de uma ação pode aumentar em considerável pouco tempo.

O fato de se desvalorizar ou sofrer depreciação não coloca em xeque a condição de um ativo, que não deixa de ser um bem por ter seu preço reduzido. Tudo vai depender de como ele é ou pode vir a ser valorizado no mercado.

Tipos de ativos financeiros

Uma outra característica fundamental dos ativos financeiros é a sua capacidade de gerar valor de forma regular ou intermitente. Desse modo, eles podem ser classificados em três tipos, dependendo dos objetivos a que se prestem.

Afinal, a “cartilha” do investidor recomenda fazer aplicações sempre vinculadas a metas concretas. Embora juntar dinheiro apenas para acumular não seja errado, o ideal mesmo é que todo investimento seja orientado por um objetivo. Com base nisso, os ativos financeiros podem ser categorizados das seguintes formas:

Ativos de geração de renda

Todo investimento que se faz com o intuito de produzir uma receita regular é considerado como um ativo de geração de renda. Nesse caso, um bom exemplo é a previdência privada, já que na maioria dos casos ela é o meio de se garantir uma renda fixa por ocasião da aposentadoria.

Ações também podem ser enquadradas nessa classe de ativos, desde que sejam mantidas em longo prazo. O mesmo vale para fundos imobiliários, nos quais o ganho com aluguéis de casas e apartamentos caracteriza-se como um gerador de renda.

Ativos de reserva financeira

Por sua vez, os ativos de reserva financeira estão ligados a objetivos mais imediatos ou de curto prazo.

A diferença principal dessa categoria para os de geração de renda é a sua rentabilidade mais baixa. Em compensação, apresentam liquidez quase instantânea, como é o caso da já destacada poupança e do CDB.

Assim sendo, eles são indicados para quem quer ter uma reserva financeira para ser acionada em situações emergenciais ou para não deixar o dinheiro perder valor.

Ativos de crescimento

Em uma terceira categoria de ativos financeiros temos os de crescimento. Tratam-se de aplicações para investidores de perfil arrojado, ou seja, que se dispõem a aceitar os riscos de perdas.

Nessa classe de ativos, os riscos acompanham proporcionalmente as possibilidades de altos lucros. Essa é a razão pela qual também são aplicações mais rentáveis em longo prazo, como é o caso das ações de grandes empresas e os fundos de índice, tal qual o S&P 500.

Então, para quem quer ver o “bolo crescer” e está preparado para assumir os riscos, esses seriam os ativos mais recomendados.

Como utilizar os ativos financeiros?

Embora cada uma dessas modalidades de investimento seja indicada para fins específicos, no geral, o que é ainda mais recomendável é montar uma carteira diversificada.

Afinal, por que se limitar a apenas um tipo de aplicação quando se pode ter o melhor que cada uma delas oferece? Por isso, não deixe de conversar com a assessoria da sua corretora antes de selecionar seus ativos.

Outra forma de investir bem é continuar se informando sobre assuntos do mercado financeiro. Para isso, acompanhe os conteúdos do blog da Onze e aprenda a fazer muito mais com o seu dinheiro.