O que é e como investir no Tesouro Direto

Por Redação Onze

Como investir no Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um investimento pelo qual você realiza um empréstimo ao governo e faz o resgate dentro de um prazo (determinado ou não). É um investimento de baixo risco, mas também baixo rendimento, ideal para investidores iniciantes e com perfil conservador.

Existem três tipos de investimento nessa categoria, de acordo com suas taxas: a prefixada, a pós-fixada e a indexada à inflação. As antigamente denominadas LTN – Letras do Tesouro Nacional – são conhecidas hoje por Tesouro Prefixado. As LFT – Letras Financeiras do Tesouro – equivalem ao Tesouro Pós-Fixado, indexado à taxa Selic. Já as NTN-B – Notas do Tesouro Nacional série B – são o Tesouro IPCA+, com rendimento indexado à inflação (IPCA) e a uma taxa fixa.

Modalidades de investimentos do Tesouro Direto

Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado possui uma rentabilidade fixa, definida no momento da compra. Com a taxa prefixada, o investidor sabe exatamente quanto vai ganhar na data do vencimento. Esse investimento será melhor que os demais títulos do Tesouro Direto caso os juros forem maiores que a taxa básica (Selic) ou que a taxa de inflação (IPC-A ou IGP-M) naquele prazo determinado.

Tesouro Pós-Fixado

A rentabilidade do Tesouro Pós-Fixado está atrelada à taxa Selic, e por isso esse investimento é também chamado de Tesouro Selic. O retorno é sempre equivalente à taxa Selic, e por isso, esse investimento pode ser comparado a, por exemplo, um CDB que pague 100% do CDI. É um investimento com baixa volatilidade, portanto resgates antes do prazo não causam perdas. Também é a modalidade mais conservadora do Tesouro Direto.

Tesouro IPCA +

O Tesouro IPCA+ é um investimento híbrido. Uma parte da taxa de rentabilidade desse título é atrelada ao IPCA, que é basicamente a taxa da inflação, ou seja, variável. A outra parte é fixa. Como o IPCA é flutuante, haverá momentos de maiores e menores ganhos.

Taxas que incidem no Tesouro Direto

Em todos os títulos do Tesouro Direto, sejam eles pré, pós-fixados ou híbridos, incide a taxa de custódia, que serve para manter a plataforma funcionando. Em 2019, o governo anunciou a queda desta taxa de 0,3% para 0,25% por ano, o que atraiu mais investidores. Além disso, para resgatar o investimento antes de 30 dias, incidirá o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Outra taxa que incide sobre o Tesouro Direto é o Imposto de Renda (IR), que será menor quanto mais longo for o prazo do título, na seguinte ordem:

  • Aplicações com prazo de 180 dias: 22,5%
  • Aplicações com prazo de 181 a 360 dias: 20,0%
  • Aplicações com prazo de 361 a 720 dias: 17,5%
  • Aplicações com prazo superior a 721 dias: 15%

O Tesouro Direto é bastante seguro, pois há um risco muito pequeno de o governo não pagar esses títulos. Além disso, investimentos de até R$ 250.000 são segurados pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). O valor mínimo para investimento é de R$30 a R$50, dependendo do título.

Quais são as diferenças de rendimento entre Tesouro Pré e Pós-fixado?

No curto prazo, o Tesouro Prefixado tende a se equivaler ao Tesouro Pós-Fixado. Ou seja, se você quiser retirar seus rendimentos dentro de um ano, por exemplo, tanto o Tesouro Prefixado quanto o Pós-fixado, ou mesmo o IPCA+ terão basicamente a mesma rentabilidade. Isso porque o Tesouro Direto é um investimento de baixíssimo risco.

Já no longo prazo, a variação é maior, principalmente para o Tesouro IPCA+ e o Prefixado. Se, por exemplo, o governo precisar arrecadar mais dinheiro para investimentos, provavelmente oferecerá uma maior rentabilidade em investimentos de longo prazo. Assim, as pessoas mantém o capital com o governo por mais tempo. Já o Tesouro Pós-fixado terá sempre o rendimento da taxa Selic, sem possibilidade de mudanças e, portanto, não terá essa rentabilidade em longo prazo, sendo o modelo mais conservador entre os três.

Como investir no Tesouro Direto

Para investir no Tesouro Direto é preciso:

  1. Realizar um cadastro junto a um banco ou corretora habilitada, como a Onze.
  2. Transferir o dinheiro de uma conta bancária à conta da instituição cadastrada.
  3. Agora, é só começar a investir. Isso pode ser feito pela plataforma da instituição na qual você fez o cadastro, ou diretamente pelo portal ou aplicativo oficial do Tesouro Direto.
  4. Pronto, você já é um investidor do tesouro!

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