Horário flexível: o que é e como implantar
Implantar jornadas de trabalho com horário flexível pode ser uma boa estratégia de gestão para as empresas. No entanto, é uma medida que exige cuidados.
Afinal, estamos falando de uma regulamentação até certo ponto recente – e que exige um acordo entre patrão e empregado. Se você tem dúvidas a respeito, fique tranquilo. Ao longo deste artigo, vamos tratar desse assunto com todo o cuidado e você vai descobrir como colocar a ideia em prática.
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Horário flexível: o que é?
O horário flexível, também conhecido como jornada móvel, é uma condescendência das jornadas de trabalho. Como o próprio nome sugere, ele concede uma certa maleabilidade, dentro de determinados parâmetros, da rotina produtiva de um colaborador convencional.
Como funciona o horário flexível?
Um exemplo pode ajudar a entender melhor como funciona o horário flexível. Vamos supor que, tradicionalmente, a jornada de trabalho de um profissional tenha início às 8h e fim às 17h, com uma hora de intervalo para o almoço.
Por meio de acordo entre o colaborador e a empresa, podem ser definidas algumas faixas de horário alternativas para entrada e saída, mas sem prejuízo do cumprimento das oito horas diárias.
Assim, a entrada poderia ocorrer entre 7h e 10h; e a saída, sempre de acordo com o horário de chegada, entre 16h e 19h. Nessa lógica, o profissional poderia até chegar às 10h, mas precisaria ficar até as 19h para encerrar o expediente.
O que a legislação diz sobre horário flexível?
Até a nova CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), aprovada em novembro de 2017, a legislação brasileira não tinha nenhuma regulamentação específica a respeito do horário flexível.
Segundo o texto antigo, as jornadas de trabalho normais deveriam ser de oito horas diárias, respeitando um intervalo intrajornada de no mínimo uma hora e no máximo duas, e 44 horas semanais.
O que o novo texto fez foi flexibilizar os contratos profissionais, transformando boa parte das negociações em acordos individuais entre patrão e empregado.
Portanto, segundo o texto vigente no país, o limite mínimo do intervalo intrajornada, também chamado popularmente de horário de almoço, passou a ser de 30 minutos, caso haja um consenso entre as partes. Dessa forma, o profissional pode terminar o seu expediente meia hora antes e, ainda assim, estar cumprindo a jornada integral.
Outra modificação importante da lei de número 13.467 é a regulamentação do home office ou teletrabalho. Dessa forma, desde que estipulado em contrato, o profissional pode cumprir parte do período de trabalho fora do escritório e com um horário flexibilizado.
Em outras palavras, em concordância com a empresa, o trabalhador pode estabelecer sua própria rotina, desde que respeitada a jornada de trabalho de oito horas.
Por exemplo, o colaborador pode entrar às 7h, fazer 30 minutos de intervalo e sair às 16h30. Ou ainda começar a trabalhar às 8h, ter um intervalo de uma hora e sair às 18h.
Vantagens do horário flexível
A adesão do horário flexível por parte das empresas pode trazer diversos benefícios para ambos os lados. Conheça algumas das principais vantagens:
- Aumento da motivação e da produtividade
- Redução de custos
- Diminuição da necessidade de horas extras
- Queda no número de faltas e atrasos
- Retenção de talentos
- Crescimento do senso de responsabilidade
Como implantar e controlar o horário flexível?
Agora que você conhece as vantagens do horário flexível, confira três dicas para a sua empresa colocar em prática essa estratégia com sucesso.
Encontre um denominador comum
O segredo de qualquer acordo é encontrar a dose certa, com termos que agradem as duas partes. Não é porque o colaborador diz que rende mais à noite, que a sua jornada de trabalho precisa ser durante a madrugada.
A flexibilização de horário também deve atender as necessidades do empregador. Afinal, ele não pode adequar toda a sua rotina produtiva em função de algumas preferências dos seus funcionários.
Defina o modelo ideal
Existem três alternativas principais de horário flexível:
- Modelo fixo variável: permite ao colaborador escolher entre um dos diversos horários disponibilizados pela empresa
- Modelo variável: o funcionário pode escolher os seus horários flexíveis, mas precisa respeitá-los sempre
- Modelo livre: oferece total liberdade ao colaborador, permitindo que ele cumpra os horários que quiser, desde que respeitada a jornada de trabalho semanal
Defina qual dos modelos se alinha melhor à necessidade da empresa e quais setores podem usufruir da estratégia.
Controle do ponto
Uma das principais dificuldades da adesão ao horário flexível talvez seja o controle do ponto, principalmente no home office.
Para que seus funcionários não abusem das horas extras, é fundamental ter um ponto eletrônico que possa ser acionado mesmo a distância, assim como um banco de compensação de horas.
Motive ainda mais seus funcionários
Existem diversas maneiras de garantir a motivação de um profissional. Definir jornadas de trabalho com horários mais flexíveis, como vimos, é uma delas, mas não é a única.
Demonstrar aos seus colaboradores que a empresa se preocupa genuinamente com eles e os vê como seres humanos, e não apenas como máquinas que entregam resultados, é outra alternativa.
Quando uma organização investe em um plano de previdência privada, por exemplo, ela manifesta a sua atenção com o bem-estar e a segurança do funcionário. Além disso, esse tipo de aplicação só traz benefícios para a companhia.
Os planos oferecidos pela Onze funcionam assim: parte do salário é deduzida da folha de pagamento e aplicada em um fundo em nome do colaborador. Para cada R$ 1,00 descontado, a empresa pode optar por depositar mais R$ 1,00 – prática conhecida como “match”.
Para a empresa, a principal vantagem é um custo até 40% menor do que o mesmo valor pago em forma de salário. Para o funcionário, é a certeza de que seu dinheiro está sendo bem investido e de que está garantindo um futuro seguro e confortável.
Quer saber mais sobre como a modalidade funciona? Entre em contato com o time de especialistas da Onze, a primeira PrevTech do Brasil.