IFR – Índice de Força Relativa: saiba interpretar esse indicador!

Por Redação Onze

Quem investe na bolsa de valores ou no mercado de futuros precisa usar as melhores ferramentas possíveis para prever os altos e baixos do mercado e movimentar os seus ativos de forma mais assertiva.

Nesse sentido, o Índice de Força Relativa, ou IFR, destaca-se como um dos indicadores de análise técnica mais conhecidos e utilizados pelos traders ao administrar os seus investimentos.

Leia este artigo até o final para entender como o IFR funciona e de que forma você pode aplicá-lo nas análises dos seus próprios ativos.

O que é IFR e como ele pode ser útil?

O Índice de Força Relativa (IFR) foi desenvolvido pelo engenheiro mecânico norte-americano J. Welles Wilder e publicado por ele em 1978 como parte integrante de seu livro New Concepts in Technical Trading Systems

Basicamente, o IFR é um indicador de análise técnica que permite medir a evolução de forças vendedoras e compradoras simultaneamente. Assim, é possível observar o surgimento ou enfraquecimento de tendências, além de rompimentos de suporte ou de resistência antes mesmo de que esses movimentos aconteçam.

Esse é um dos indicadores mais utilizados pelos investidores, pois funciona como uma espécie de termômetro do mercado que estima se os preços devem cair ou subir, revelando o momento mais adequado para lucrar com a compra ou a venda dos ativos.

Como o IFR pode ser calculado?

A fórmula utilizada para o cálculo do IFR é: 

IFR = 100 – 100/(1 + FR)

O FR refere-se às médias de ganhos divididas pelas médias de perdas em um determinado período de X dias de cotações. 

Normalmente, levam-se em conta 14 dias, de acordo com o padrão sugerido por Wilder, mas o cálculo também pode ser feito com 9 e 25 dias. 

As médias de ganhos são calculadas levando em conta os valores de todos os dias que fecharam em alta e fazendo o fechamento atual menos o fechamento anterior. Em seguida, some os resultados obtidos e divida pelo número de dias do período.

Já no caso das médias de perdas são levados em conta os dias com fechamento em baixa. O cálculo é o seguinte: subtraia o fechamento atual do fechamento anterior, some os resultados e divida pelo período.

Em seguida, basta aplicar os valores à fórmula para encontrar o IFR.

Cenários possíveis para os resultados

O cálculo do IFR pode resultar em dois tipos de cenários principais: a entrada em zonas de alerta ou a divergência de tendências. Entenda o que significa cada um deles:

Zonas de alerta

A escala de variação do IFR é constante entre 0 a 100. De acordo com o nível do índice, é possível indicar se existe uma zona de sobrecompra, com ações supervalorizadas, ou de sobrevenda, em casos de ações subvalorizadas.

Quando o IFR fica acima de 70, considera-se uma sobrecompra. Já quando ele está abaixo de 30, fica em zona de sobrevenda. Assim, o investidor consegue saber quais são os momentos mais apropriados para essas transações.

Divergência de tendências altas e baixas

Além do critério de zonas, o IFR também indica divergências de altas e baixas entre o preço do ativo e os movimentos encontrados. Assim, quando a cotação de um ativo estiver em um pico, mas o índice cair, há uma tendência de que o valor da ação deverá sofrer um período de baixas.

O mesmo se verifica quando a cotação estiver em baixas, mas o IFR apontar uma subida, pois existe tendência de que o valor do ativo aumente.

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