Resgate Tesouro Direto: regras para sacar o seu investimento

Por Redação Onze

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Para alegria e comodidade dos investidores, o resgate do Tesouro Direto é simples e rápido. A aplicação é administrada pelo Tesouro Nacional em parceira com a B3, a bolsa de valores brasileira.

Lançada em janeiro de 2002, ela foi pensada para ser um caminho acessível para quem deseja começar sua jornada no mundo dos investimentos. O valor é aplicado na compra de títulos públicos que, por serem emitidos pelo próprio governo federal, são extremamente seguros para o investidor.

A modalidade é conhecida por sua alta liquidez, o que significa maior facilidade para vender os títulos a qualquer momento. Mas, afinal de contas, como é possível fazer o resgate?

Continue lendo para ter mais informações sobre o Tesouro Direto e conhecer todas as etapas e regras para que você possa sacar seu dinheiro.

Resgate Tesouro Direto: conheça as etapas

Conforme mencionamos, o Tesouro Direto é uma aplicação que oferece alta liquidez para seus investidores. Então, na prática, isso significa uma grande facilidade para vender os títulos e ter o dinheiro em mãos em pouquíssimo tempo.

Para começar, é importante saber que a compra de papéis do Tesouro Direto só pode ser feita por meio de uma conta de investimentos.

Após escolher a instituição que melhor atende suas necessidades, acesse sua conta dentro do sistema da corretora. Na área designada para o seu portfólio, busque pelos títulos que deseja vender e confirme para solicitar a liquidação do resgate total ou parcial.

Antes de confirmar, porém, você deverá inserir sua assinatura eletrônica, que funciona como uma chave de segurança para a transação.

Depois disso, o valor da venda vai cair em sua conta da corretora no prazo de um dia útil, e basta transferi-lo por TED para o seu banco.

Regras do resgate no Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um investimento em renda fixa que oferece liquidez diária para os investidores. Isso não significa, no entanto, que o título é eterno e sem data de vencimento final.

Muito pelo contrário: os títulos públicos têm prazo e rentabilidade bastante claros, que aparecem para o cliente no momento da compra. O investidor que aguarda pela data de vencimento aproveita, então, todo o potencial de ganhos da modalidade.

Quem tem títulos vencidos pode fazer o resgate em dias úteis das 9h30 às 18h00 ou programar sua venda das 18h00 às 5h00. Os resgates feitos aos finais de semana ou fora do horário comercial serão liquidados com valores de abertura no próximo dia útil.

Como funciona o resgate antecipado no Tesouro Direto

Para os investidores que usam o Tesouro Direto como uma proteção para sua reserva de emergência, a liquidez diária é o principal atrativo da modalidade.

Portanto, se você pretende fazer o resgate antecipado, não precisa se preocupar. O procedimento para vender seus títulos antes do prazo final é basicamente igual ao que deve ser feito para a negociação depois do vencimento.

A única coisa que precisa ser notada aqui é que, com a venda antecipada, nem sempre o investidor terá os mesmos ganhos que teria se aguardasse pelo prazo final.

Um ponto de atenção sobre a liquidez antes do vencimento é que, em alguns casos, o cliente pode observar uma rentabilidade negativa dos papéis – o preço de venda é menor do que o pago na compra.

Essa situação é extremamente normal e tem uma solução bem simples: tempo. Ou seja, quem espera pela data de vencimento para fazer seu resgate foge da rentabilidade negativa e aproveita seus ganhos de forma integral.

Resgatar antes do vencimento vale a pena?

De maneira geral, a resposta para essa pergunta é: depende do caso. Isso porque, dentro do programa do Tesouro Direto, existem diversos tipos de títulos pós-fixados, prefixados e híbridos – os dois últimos sujeitos à rentabilidade negativa.

Então, se você precisa liquidar antes do vencimento, vale a pena analisar a sua carteira para entender qual título está em um momento melhor para a venda.

Saiba mais sobre o investimento no Tesouro Direto

Há quase duas décadas no mercado, os títulos públicos negociados pelo sistema do Tesouro Direto ganharam enorme visibilidade desde sua criação. Hoje, essa é uma das modalidades mais populares entre os investidores brasileiros, perdendo apenas para a caderneta de poupança.

Todo esse sucesso não é à toa, já que os títulos do Tesouro Direto são alternativas interessantes de renda fixa, sobretudo para quem é iniciante ou tem um perfil mais conservador.

Dentro do sistema, existem diversas variações para que o investidor possa escolher a que melhor se adapta às suas demandas, de acordo com a taxa de rentabilidade e a data de vencimento.

Na hora de optar entre um e outro, é importante pensar nos seus planos e metas e decidir o que pretende fazer com aquele dinheiro investido.

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