Como comparar previdência privada e encontrar a melhor opção

Por Redação Onze

comparar previdência privada

Comparar previdência privada é um passo essencial para garantir a eficácia das suas aplicações financeiras.

Afinal, trata-se de um investimento de longo prazo, o que significa que qualquer variável pode ter um peso enorme lá na frente.

É o caso das taxas de serviço cobradas pelas instituições financeiras, por exemplo.

Mas, afinal, como comparar previdência privada?

Neste guia, saiba quais fatores devem ser analisados e confira o passo a passo para fazer a comparação. 

Por que comparar previdência privada?

As ofertas de previdência privada podem ser muito diferentes umas das outras.

Elas variam conforme as instituições financeiras  e as gestoras que oferecem fundos desse tipo no mercado.

Entre os fatores que devem ser comparados, destacam-se as taxas de serviço cobradas por essas instituições e o desempenho dos fundos de investimentos nos quais elas aplicam os recursos de clientes.

Acredite: no longo prazo, essas variáveis fazem toda a diferença no rendimento.

O que comparar na previdência privada?

Agora que você está atento à importância de comparar previdência privada, conheça os principais fatores que devem ser analisados:

Taxas

As instituições financeiras podem cobrar taxas de administração e de carregamento de entrada e de saída.

Ou seja: além do capital que vai efetivamente investir, você terá que pagar diferentes taxas para remunerar a instituição financeira e a gestora do fundo.

Sendo assim, no longo prazo, os valores desembolsados podem fazer uma diferença brutal na rentabilidade do investimento.

Então, torna-se imprescindível comparar os planos de previdência privada oferecidos no mercado, para identificar as taxas mais baixas para tornar o seu investimento mais vantajoso.

Dica: muitas corretoras não cobram taxas extras além da administração, por exemplo.

Desempenho do fundo

Outro fator importante que você deve comparar é o desempenho do fundo, pois é nele que o seu dinheiro será aplicado pelo gestor para render ao longo do tempo.

Além do percentual de valorização do fundo nos últimos anos e meses, você pode acompanhar quanto ele rendeu em relação ao CDI, o indicador que serve como referência de rentabilidade para o mercado.

Essa rentabilidade vai variar muito conforme o tipo fundo escolhido:

  • Renda fixa (que investe primordialmente em títulos de renda fixa)
  • Multimercados (que diversifica em diversas classes de ativos, como renda fixa, ações e câmbio)
  • Ações (que investe a maior parte dos recursos em uma carteira de ativos de empresas).

Credibilidade da instituição financeira

Antes de optar por um plano, também é aconselhável avaliar a credibilidade da instituição financeira, garantindo que ela seja confiável e que conte com bons gestores para administrar os seus recursos.

Plano de previdência

Também é essencial comparar os dois planos de previdência privada oferecidos: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).

Eles não variam conforme a instituição, já que são planos padronizados, mas é importante analisar qual deles é mais adequado para as suas necessidades.

No PGBL, o valor das contribuições é dedutível no Imposto de Renda até 12% da renda bruta. Porém, no pagamento do benefício ou no resgate, o imposto incide sobre o valor depositado e sobre o rendimento.

No VGBL, não é permitido restituir valores, mas o IR incide somente sobre os rendimentos do período de aplicação.

Aqui é essencial avaliar com cautela as condições de cada plano para identificar a melhor opção conforme as suas necessidades.

Tributação

Outro fator padronizado no mercado, mas que precisa ser avaliado, é o modelo de tributação: regressivo ou progressivo.

De forma resumida, o modelo regressivo tem alíquota de Imposto de Renda que diminui na medida em que aumenta o tempo da aplicação:

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%.

Já o modelo progressivo tem incidência de IR que varia conforme o valor recebido, podendo ter alíquota de 0 a 27,5%.

Além disso, é cobrada uma alíquota de 15% sobre o valor resgatado com incidência de IR na fonte.

Como comparar previdência privada

Com as informações vistas até aqui em mente, neste tópico, você vai aprender a comparar previdência privada por meio de três passos básicos:

1. Obter informações no app ou site da corretora ou banco

Inicialmente, busque as informações sobre os planos de previdência privada nos sites das corretoras de valores ou bancos e nos aplicativos de instituições financeiras em que você já possui conta.

Trata-se de uma forma de mapear as ofertas disponíveis no mercado e reunir todos os dados importantes citados acima, como as taxas e os fundos de investimentos nos quais os valores são aplicados.

2. Usar comparador de fundos

O segundo passo é utilizar comparador de fundos online para avaliar quais deles apresentam desempenhos melhores.

Uma boa ferramenta é o comparador da Vérios Investimentos, em que é possível analisar a rentabilidade de mais de 15 mil fundos de investimento a partir do CDI.

3. Contar com o apoio da Onze

Por fim, conte com o apoio especializado da Onze para obter a melhor assessoria e as melhores dicas de previdência privada.

Ao receber orientação de especialistas e ficar por dentro dos conteúdos informativos do nosso blog, você pode planejar os seus investimentos de longo prazo e fazer as escolhas mais assertivas para aumentar a rentabilidade.