Rendimento CDB: veja quanto paga o Certificado de Depósito Bancário

Por Redação Onze

Nos últimos anos, o Certificado de Depósito Bancário tem ganhado novos adeptos por todo o país e muitos desses novos investidores se perguntam qual é o rendimento do CDB.

Apesar da popularidade recente, impulsionada principalmente por um crescimento do mercado de investimentos como um todo, a modalidade é oferecida por bancos brasileiros há mais de cinco décadas.

Para saber mais sobre o CDB e entender a lógica do rendimento em suas variações, continue lendo este conteúdo.

Qual é o rendimento do CDB?

O Certificado de Depósito Bancário – ou simplesmente CDB – compõe uma modalidade de aplicação que, como o próprio nome indica, é emitida e administrada por bancos.

Trata-se de um investimento de renda fixa bastante conhecido no setor por conta da sua longa tradição. O modelo foi formatado em 1965 – regulamentado pelo artigo 30 da Lei nº 4.728 (Lei do Mercado de Capitais) -, vindo a ser liberado para emissão no ano seguinte por meio do Decreto-Lei Nº 14.

De lá para cá, muita coisa mudou no Brasil e no mundo, mas o CDB segue como uma opção segura e rentável para aplicações financeiras. São basicamente três as alternativas disponíveis para compra hoje no mercado.

CDB prefixado

O primeiro tipo que vamos citar é o CDB prefixado, e quem investe por esse caminho conhece o seu rendimento no momento da compra.

Isso significa que, se a rentabilidade acordada durante a aplicação foi de 8%, por exemplo, o investidor terá a segurança de receber de acordo com essa porcentagem ao final do período. 

Assim, como a taxa é fixada antes da liquidação, ele sabe exatamente qual será o retorno obtido e consegue se programar de acordo.

Esse tipo de investimento é indicado principalmente para ocasiões em que existe uma queda de juros projetada, pois assim você garante ganhos de acordo com a taxa registrada no ato da compra.

CDB pós-fixado

O Certificado de Depósito Bancário pós-fixado, por outro lado, não garante de antemão quais serão os ganhos observados pelo investidor. Dentro dessa modalidade, o rendimento é conhecido em um momento posterior à aplicação – mais especificamente, quando os seus títulos são liquidados.

A taxa de indexação para a rentabilidade depende de cada instituição, mas, o mais comum é que os bancos atrelem seus CDBs pós-fixados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

A modalidade é mais recomendada para momentos que apontam para prosperidade no cenário financeiro e existem fortes indícios de crescimento econômico para o país em médio e longo prazo.

CDB híbrido

Por último, mas não menos importante, os Certificados de Depósito Bancário híbridos combinam características das duas modalidades apresentadas acima. Na prática, isso significa que o investidor recebe parte da sua rentabilidade a partir de um índice pré-fixado e outra com base em taxas pós-fixadas.

Apesar de parecer complicada, a lógica aqui é bem parecida com outras aplicações híbridas conhecidas, como o LCI/LCA misto e o Tesouro IPCA+. Um investimento nessa linha pode remunerar com uma taxa de 5%, por exemplo, acrescida do IPCA acumulado do período.

Bastante interessante, esse caminho é ideal para trazer ganhos reais para o seu investimento, pois inclui a correção inflacionária na conta.

Rendimento do CDB é melhor que a poupança?

De modo geral, podemos dizer que, sim, o CDB é uma opção melhor do que a poupança. Essa resposta, porém, exige um pouco de contexto e reflexão sobre o atual cenário financeiro do país.

Não é de hoje que especialistas da área alertam para o fato de que a caderneta é um dos piores investimentos disponíveis no mercado. Mesmo assim, ela segue bastante popular entre os brasileiros – um estudo da Anbima revelou que essa é a escolha de 89% dos investidores.

O equívoco fica ainda mais claro se levarmos em conta as oscilações atuais da economia que fizeram com que a poupança viesse a apresentar um rendimento negativo – o ganho é menor do que a perda inflacionária.

Segundo o simulador da corretora Rico, a diferença de ganhos entre o CDB e a poupança pode chegar a superar os R$ 300,00 para um investimento de R$ 10 mil aplicados por dois anos.

Além do rendimento, como escolher um CDB?

Ao chegar até aqui é porque você, provavelmente, tem interesse em investir em CDB e deseja obter mais informações sobre a aplicação. Portanto, confira as nossas dicas finais.

Fundo Garantidor de Crédito

Assim como outros investimentos de renda fixa, os Certificados contam com garantia do FGC para o caso de a instituição emissora vir à falência. 

É preciso saber, porém, que o Fundo cobre um limite de R$250 mil por CPF ou CNPJ para cada instituição, podendo chegar ao teto de R$1 milhão se combinadas diversas fontes.

Liquidez

Na hora de finalizar sua compra, é fundamental ter atenção ao modelo de liquidez disponibilizado pelo CDB. 

Os títulos que têm liquidez diária são geralmente oferecidos com uma rentabilidade menor. Em contrapartida, têm a vantagem de poderem ser liquidados em qualquer momento antes do prazo final.

Baixo risco

É importante saber que os CDBs são considerados investimentos de baixo risco, portanto, indicados para perfis conservadores.

Como não existem surpresas quanto ao rendimento, o único risco real é a possibilidade de calote – remediada pelo FGC.

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