Seguro Previdência existe? Saiba agora!

Por Redação Onze

Seguro-Previdência

Quando se faz investimentos de alto valor, logo vem em mente se a aplicação é segura e como é possível proteger os bens. Esse questionamento também ocorre para quem busca por um seguro previdência privada.

A própria previdência privada pode ser considerada um plano securitário e possui seus métodos de proteção. Entenda agora!

Seguro Previdência Privada existe?

Os planos de previdência privada, por si só, já caracterizam uma espécie de seguro para quem busca tranquilidade para o próprio futuro e o de sua família. Portanto, “seguros previdência” não são disponibilizados no mercado pois não são necessários.

Isso porque as instituições que oferecem planos de previdência já são denominadas ‘seguradoras’. Desta forma, qualquer plano de previdência segue regras estipuladas para a categoria, que é fiscalizada pela Susep.

Susep

A Superintendência de Seguros Privados, Susep, é o órgão responsável por fiscalizar e autorizar o funcionamento de seguradoras, empresas de previdência aberta e capitalização.

Este órgão existe para garantir os direitos do beneficiário ao contratar um plano, assim como a legalidade dos contratos e a concorrência justa entre seguradoras, para que o beneficiário tenha acesso aos planos adequados.

O que protege meu plano de previdência?

Um dos fatores que prova ser seguro ter uma previdência privada é o fato de cada fundo de previdência ter um CNPJ próprio. Desta forma, os recursos de cada beneficiário não podem ser usados, por exemplo, para quitar dívidas da seguradora ou ser repassado a terceiros.

Além disso, a Susep, citada acima, obriga as seguradoras a possuir uma reserva financeira para funcionar. Assim, garantem, com isso, o pagamento devido a cada beneficiário.

A escolha de uma seguradora com credibilidade no mercado, um administrador de plano responsável e a variedade na carteira de investimentos, com opções sólidas, também ajudam a manter a previdência segura.

O FGC também protege os planos de previdência privada?

O Fundo Garantidor de Créditos, FGC, protege alguns investimentos com valor máximo de R$ 250 mil. Desta forma, caso ocorra algum imprevisto com a entidade em que possui suas aplicações, o investidor não perde o valor investido.

No entanto, essa garantia não inclui um seguro da previdência privada, já que o FGC não cobre todo o tipo de investimento.

Seguro de Vida e Previdência Privada são a mesma coisa?

Apesar de terem diversas semelhanças, seguro e previdência privada são produtos diferentes, indicados para objetivos distintos, mas que podem atuar como complementares um ao outro.

Enquanto a previdência privada pode ser usada em vida pelo beneficiário, ou ainda ser revertida em renda ao próprio ou para a sua família, o seguro tem outros objetivos.

Quem faz um seguro de vida está pensando, diretamente, em manter sua família amparada em caso de morte, ou ainda para manter recursos em caso de invalidez permanente, na qual não consiga se manter ativo.

Seguro de Vida

Algumas características do seguro de vida o fazem uma boa escolha para complementar a previdência, como:

  • Isenção de Imposto de Renda: como não é um tipo de investimento, ao receber o valor referente à apólice do seguro, não será descontado nenhum valor em impostos ou taxas;
  • Não há cobrança de ITCMD: por se tratar de um seguro com objetivo de repassar valores de apólice a herdeiros após a morte do titular, não é cobrado o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações;
  • É impenhorável: isso quer dizer que os valores do seguro de vida não podem ser utilizados para quitar dívidas do titular, já que não caracteriza investimentos.

Previdência Privada

Apesar da previdência ter incidência em imposto de renda e algumas taxas, além de passar pela cobrança do ITCMD, há outras vantagens que fazem a previdência privada ser um bom complemento ao seguro:

  • Uso a qualquer momento: apesar de ser indicada para longo prazo, a previdência permite que os valores sejam retirados a qualquer momento para uso do próprio beneficiário em vida;
  • Rendimentos: quanto mais tempo o plano estiver ativo, mais rendimentos ele poderá ter. Desta forma, o valor final será maior do que o valor aplicado;
  • Sem necessidade de inventário: caso o beneficiário opte por planos em que a renda pode ser repassada a herdeiros, este pode ser feito sem a necessidade de aguardar um inventário, já que não se trata de uma herança de fato, mas sim de valores já direcionados em contrato.

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