8 provas de que a previdência privada vale a pena no longo prazo
A previdência privada vale a pena. Mais do que uma “aposentadoria independente”, é um investimento de longo prazo que ajuda você a construir seu futuro, seja alcançando a aposentadoria, adquirindo a casa próprio ou pagando a faculdade de seus filhos.
Com esse tipo de aplicação, você obtém excelentes retornos ao longo dos anos e acumula patrimônio com autonomia e segurança. Entre suas vantagens exclusivas, estão benefícios fiscais, tributação diferenciada e liberdade para contribuir, portabilizar e resgatar recursos como quiser.
E, cada vez mais, essas vantagens são percebidas pelos brasileiros, que estão largando a poupança e buscando alternativas que valorizem mais o seu dinheiro. Em 2020, mesmo com grave a crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19, a previdência privada cresceu 7% em relação a 2019, uma indicação do alto valor que os brasileiros enxergam na previdência privada.
Se você ainda não compreende bem os mecanismos e diferenciais desse investimento, é só acompanhar esse nosso guia. Nas próximas linhas, você vai entender por que a previdência privada vale a pena, vai conhecer as diferenças em relação aos fundos não previdenciários e oito motivos para seguir esse caminho na sua jornada de construção e proteção de patrimônio.
Por que a previdência privada vale a pena?
A previdência privada vale a pena porque oferece rentabilidade e condições diferenciadas para construir seu patrimônio. Ao contrário da previdência pública, você tem a liberdade de fazer contribuições no valor que desejar, acumular recursos e escolher como prefere receber o benefício acumulado.
E é justamente essa perspectiva de criação de riqueza no longo prazo que muda o jogo para muitos investidores. “Não é quanto dinheiro você ganha, mas quanto dinheiro você guarda, quão duro ele trabalha por você e por quantas gerações você o mantém”, diz Robert Kiyosaki, autor de Pai Rico, Pai Pobre (Editora Campus, 2000).
Nessa jornada, você conta com uma gestão profissional do seu dinheiro e carteiras diversificadas para obter o máximo de ganhos possíveis e complementar sua renda lá na frente. No final, você pode usar o capital como quiser, seja para ter uma aposentadoria tranquila ou investir em sonhos como adquirir um imóvel ou pagar a faculdade dos filhos.
Tudo isso é possível por meio de planos de previdência privada, que são basicamente fundos de investimento de longo prazo.
O que difere o fundo de investimento de outros ativos?
O fundo de investimento é uma aplicação que reúne recursos de vários investidores, chamados de cotistas. Ele é gerido por uma equipe profissional que fica responsável por alocar o capital em diferentes ativos. Esses gestores buscam os melhores retornos respeitando sempre o perfil do fundo, que pode ser conservador, moderado ou agressivo. Os lucros obtidos nos investimentos são distribuídos proporcionalmente às cotas de cada investidor.
Assim, o fundo de investimento difere de outros ativos por funcionar como um “condomínio” de investidores, em vez de ser um ativo único comprado individualmente. A vantagem é contar com um profissional para escolher em que ativos investir e gerir o risco do fundo, sem que você precise se aprofundar nas estratégias do mercado financeiro.
E a diferença da previdência privada para outros fundos?
A previdência privada se diferencia de outros fundos de investimentos por oferecer vantagens únicas para investidores que desejam retornos em longo prazo. Resumidamente, esses planos oferecem benefícios fiscais, maior flexibilidade e facilidade de transmissão de patrimônio para herdeiros, além de ter as mesmas estratégias de investimento encontradas nos fundos tradicionais.
Tudo para facilitar o acúmulo, resgate e transferência de patrimônio em aplicações de longo prazo.
O crescimento da previdência privada no Brasil
Em 2020, o setor de chegou ao patamar histórico de R$ 1 trilhão em reservas, representando um crescimento de 7% em relação ao ano anterior, mesmo com a grave crise econômica que assolou o país, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).
Entre os motivos para o bom desempenho, estão a diversificação do portfólio dos fundos, redução dos custos e a atratividade dos fundos de previdência em relação às outras modalidades de investimento.
Na opinião do presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser, a aprovação da Reforma da Previdência, em 2019, também foi fundamental para atrair novos participantes e mudar o comportamento do mercado. Daqui para frente, a tendência é que os brasileiros se conscientizem sobre a importância da previdência privada e impulsionem ainda mais esses números.
8 provas de que a previdência privada vale muito a pena
Se você quer provas convincentes de que a previdência privada vale a pena, temos uma lista completa. Veja por que esse é um excelente investimento de longo prazo.
1. Garante uma aposentadoria melhor
O sistema previdenciário público sofre uma pressão crescente com o aumento da longevidade da população e falta de recursos. Em 2020, o INSS atingiu o déficit recorde de R$ 270 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional, e chegou a ter quase 2 milhões de pessoas na fila de espera do benefício.
Além disso, o teto da previdência social é de R$ 6.433,57 (2021) para pagamento de aposentadorias e benefícios (e, ainda assim, a maioria dos aposentados recebe até dois salários-mínimos). Ou seja: depender do sistema público não é uma opção segura, ainda mais depois da extensão do prazo para receber o benefício – definida na reforma da Previdência.
Na previdência privada, você constrói seu próprio patrimônio e acompanha de perto a rentabilidade, com liberdade para definir sua renda futura e maximizar seus ganhos. Com isso, a aposentadoria digna está garantida, ou qualquer outro objetivo de longo prazo que você tenha.
2. Oferece carteiras diversificadas
Com a queda dos juros, os investimentos mais conservadores não são mais suficientes para garantir uma boa renda lá na frente. Mas a previdência privada se adaptou a essa realidade e passou a oferecer muitos fundos diversificados com maior rentabilidade, apesar do baixo risco. A maioria dos gestores mais renomados do país já possui fundos previdenciários com as mesmas estratégias vencedoras encontradas em seus fundos tradicionais.
A necessidade de investir em ativos mais arrojados para obter retornos suficientes já tem refletiu nas carteiras dos fundos de previdência. Apesar de a renda fixa ainda prevalecer nos planos de previdência privada, a fatia mais agressiva das aplicações subiu de 10% em 2016 para 33% em 2019, segundo dados da Mercer. Ou seja: os ativos de risco, como ações, triplicaram nos fundos previdenciários.
Como consequência, todos os fundos PGBLs ou VGBLs com melhor retorno de 2020 investem também em renda variável.
Em outras palavras: se você tem um perfil mais arrojado e quer rentabilidade acima da média, os planos de previdência também se encaixam nas suas perspectivas. Agora, se você for mais conservador, não faltam opções de renda fixa com baixo risco e rendimento superior ao de investimentos tradicionais, como a poupança.
3. Não tem come-cotas
O come-cotas é um dos maiores detratores de retorno para o investidor e está presente na maioria dos fundos de investimentos (renda fixa, multimercados e cambiais, por exemplo). Trata-se de uma antecipação semestral obrigatória do Imposto de Renda sobre os ganhos na aplicação. Basicamente, uma parte das cotas (que representa a rentabilidade do fundo) é abocanhada pelo Leão.
Para os fundos de curto prazo (com títulos com prazo inferior a 375 dias), o come-cotas corresponde a 20% dos ganhos. Já nos fundos de longo prazo (maioria do mercado), a tributação antecipada é de 15% sobre os lucros. Em novembro de 2019, por exemplo, o governo embolsou R$ 6,2 bilhões só em come-cotas, segundo cálculos do Valor Investe.
O que isso significa para o investidor? Na prática, uma rentabilidade mais baixa, já que o come-cotas “devora” parte dos rendimentos que ficariam valorizando até o resgate.
Felizmente, a previdência privada é livre do come-cotas, pois o IR só é cobrado no resgate ou recebimento do benefício. Ou seja: as cotas continuam no fundo rendendo por anos em vez de irem antecipadamente para a Receita Federal. Como estamos falando de um investimento de longo prazo, a isenção de come-cotas é traduzida num retorno significativamente superior.
4. Traz benefícios fiscais
Graças à tributação diferenciada dos planos de previdência privada, os benefícios fiscais são uma grande vantagem desses produtos.
No PGBL, é possível deduzir as contribuições e aportes feitos ao plano em até 12% da sua renda bruta anual tributável.
Trata-se de um adiamento, pois o IR será cobrado sobre o valor total resgatado. Mas ao reinvestir o valor do IR que se deixa de pagar hoje, mantendo esse dinheiro rendendo, aumenta-se significativa os ganhos lá na frente.
Além disso, a própria opção da tributação regressiva é um excelente diferencial, pois é possível chegar a uma alíquota de apenas 10% de IR após 10 anos de aplicação — um desconto e tanto à alíquota mínima que se consegue atingir em investimentos não previdenciários, de 15%. Isso significa pagar 33% menos imposto!
Na tributação progressiva, é possível alcançar a isenção para resgates até R$ 1.903,98 mensais ou pagar apenas 7,5% para resgates entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65, dependendo da forma de recebimento escolhida. Lembrando que se houver outras fontes de renda, elas serão somadas à previdência no cálculo da sua renda anual bruta, o que pode colocar você em uma alíquota maior.
5. Não passa pelo inventário
Outra vantagem importante dos planos de previdência privada é que eles não entram no espólio como herança. Logo, é possível indicar os beneficiários (da família ou não) e transmitir rapidamente os recursos sem a necessidade de passar pelo processo burocrático do inventário.
Além disso, seus herdeiros ficam livre do ITCM (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) em alguns estados.
7. Cobra taxas cada vez menores
Com o aumento da concorrência, as instituições de previdência privada vêm reduzindo a taxa de administração para aumentar sua atratividade e conquistar mais clientes.
Além disso, é possível encontrar muitos fundos, especialmente de gestoras independentes, que não cobram taxa de saída nem taxa de carregamento – custos que acabam pesando bastante no saldo final do investidor.
Toda essa economia significa mais dinheiro no bolso.
8. Oferece total liberdade
Finalmente, a liberdade oferecida pelos planos de previdência privada é incomparável. Ao construir seu próprio investimento de longo prazo, você pode:
- Fazer aportes na quantia e na periodicidade que quiser
- Escolher como quer receber o benefíciono final (por resgates ou renda vitalícia ou temporária, por exemplo)
- Transferir o patrimônio acumulado sem burocracia
- Sacar os valores investidos a qualquer momento, respeitando o prazo de 60 dias contados do aporte
- Fazer a portabilidade para outro plano de modo simples e sem gerar pagamento de IR, algo que não é possível fazer nos fundos não previdenciários
- Usar o dinheiro do seu plano de previdência como quiser — para complementar a aposentadoria, pagar a faculdade dos filhos ou viajar pelo mundo, por exemplo.
Entendeu por que a previdência vale a pena? Para conhecer ainda melhor esse produto navegue pelo blog da Onze. Temos artigos, e-books e ferramentas que vão ajudar você a poupar mais e investir de forma inteligente.