Turnover involuntário: o que é, impactos e como evitá-lo na sua empresa

Por Redação Onze

turnover involuntário

É natural que dentro da rotina de uma empresa haja desligamentos. As razões são variadas, mas o fato é que, quando em excesso, elevam o índice de turnover e causam preocupação entre gestores.

Dentro do planejamento do time de Recursos Humanos, o turnover atua como parte da métrica. Por ter origens, causas e motivações diferentes, ele está subdivido entre turnover involuntário e voluntário e, no segundo caso, grande parte da responsabilidade pode estar atrelada ao processo de recrutamento.

Neste texto, você entende mais do conceito e quais seus impactos para as empresas. Além de entender como é possível reduzir o índice de desligamentos.

O que é turnover involuntário?

Conforme descrito por Ana Paula Pinheiro no Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (2013), o termo turnover se refere à relação entre as admissões e desligamentos de profissionais dentro de uma empresa.

Dentro desse índice, há o turnover involuntário, que acontece quando a decisão de desligar o colaborador parte da empresa. As razões são diversas, mas entre as mais comuns estão o baixo desempenho e problemas comportamentais do profissional, e a redução de custos da própria companhia.

Quais são os impactos do turnover involuntário para as empresas?

Embora as lideranças apresentem justificativas para os desligamentos e essa seja uma oportunidade de renovação do quadro de funcionários, o turnover involuntário pode causar diversos impactos negativos para a empresa, entre eles:

Aumento dos custos

O processo de contratação onera a empresa além do custo do candidato, a estrutura do time de recrutamento e o investimento em elementos como plataformas de seleção e treinamentos. Quando esse profissional é desligado, esses custos são somados aos dos cálculos rescisórios, que muitas vezes são responsáveis pelo desequilíbrio financeiro de uma organização.

Um estudo da SHRM e do Instituto Saratoga mostra que, quando levados em consideração, todos os custos envolvidos podem somar duas vezes o salário anual de um funcionário.

Problemas de produtividade

No livro Recursos Humanos: princípios e tendências, Francisco José Masset Lacombe reforça que além dos custos de admissão e desligamento, as empresas podem enfrentar ainda instabilidade produtiva dos colaboradores, que sofrem com a insegurança. O resultado é o de sentimentos como ansiedade e estresse financeiro.

Sobrecarga do time

No intervalo entre o desligamento e uma nova contratação, o time que permanece na empresa é designado a lidar com as demandas do colaborador ausente. Isso pode gerar sobrecarga e insatisfação, dificultando a retenção de talentos.

Como evitar o turnover involuntário?

Embora o turnover involuntário seja uma decisão da empresa, é certo que ele causa profundos impactos nos aspectos financeiros e organizacionais. Por esse motivo, é dever de qualquer organização trabalhar para que esse índice seja cada vez mais baixo. Confira algumas ações que podem contribuir para essa redução:

Melhora no processo de contratação

É parte da responsabilidade do recrutador identificar, durante a etapa de seleção, se além dos atributos técnicos, o candidato tem o chamado fit cultural com a empresa. Assim, as chances de desligamento por falta de conhecimento ou sinergia são reduzidas.

Construção de uma relação transparente

O erro de muitas empresas é não oferecer um canal de comunicação com seu time, afastando-o dos objetivos e necessidades da empresa. Por isso, estabeleça um vínculo com seu colaborador através de encontros, bate-papos e o compartilhamento de resultados e planejamentos.

Preocupação com a individualidade do colaborador

Considerar um funcionário apenas como parte da força de trabalho é coisa do passado. Hoje as empresas estão cada vez mais preocupadas com as questões pessoais do seu time. Isso porque temas da vida pessoal, como saúde financeira e física impactam diretamente em seu desempenho.

Elaboração de plano de carreira

O Índice de Saúde Organizacional, conduzido pela consultoria McKinsey, mostra que colaboradores brasileiros inovam e gostam de se sentir donos do negócio, porém, são altamente desmotivados.
As causas para o desânimo de um colaborador podem ser diversas, mas destaca-se a falta de um plano de carreira estruturado nas empresas. Quando não há perspectiva de evolução, o rendimento pode ir ladeira abaixo. Por isso, é fundamental priorizar essa pauta, assim como investir em benefícios empresariais relevantes.

Aplicação de treinamentos e feedbacks

Além de uma comunicação transparente, que nivele a visão sobre objetivos e necessidades da companhia, é preciso garantir que o time esteja apto para executar o que é esperado. Por isso, invista em treinamentos que levem conhecimento e habilidades necessárias ao colaborador.

Outra maneira de garantir o alinhamento entre a expectativa da liderança e o desempenho do colaborador é através de feedbacks recorrentes, que norteiam e estabelecem metas de atingimento individuais.

Sobre a Onze

Ainda que seja uma decisão da empresa, o turnover involuntário é prejudicial aos negócios, por isso, evitá-lo é a melhor alternativa. A Onze tem como objetivo viabilizar a saúde financeira dos colaboradores e, consequentemente, minimizar problemas de desempenho ocasionados por estresse com dinheiro. Para isso, oferece previdência corporativa e uma plataforma educacional.

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