Saiba‌ ‌qual‌ ‌é‌ ‌a‌ ‌diferença‌ ‌entre‌ ‌turnover‌ ‌voluntário‌ ‌e‌ ‌involuntário‌

Por Redação Onze

Turnover voluntario e involuntario

Constatar se as demissões de colaboradores ocorrem por iniciativa da empresa ou dos próprios profissionais é essencial para reduzir a rotatividade de funcionários.

É natural que, ao longo de sua trajetória, a empresa vá renovando a equipe de trabalho com a partida de antigos colaboradores e a chegada de novos funcionários.

Enquanto a organização pode decidir pelo desligamento de alguns (turnover involuntário), outros resolvem partir por conta própria (turnover voluntário). O problema é quando o número total de saídas excede o natural e traz prejuízos financeiros e estratégicos para a empresa.

A taxa de rotatividade de funcionários em uma empresa é calculada pelo indicador chamado turnover: ele mede o número de colaboradores que deixaram a organização em um determinado período para determinar se trata-se de uma renovação normal ou se está havendo perda de talentos.

Assim, analisar se as demissões estão ocorrendo por iniciativa da empresa ou dos próprios funcionários pode fornecer pistas valiosas.

Siga conosco até o fim deste texto para entender a diferença entre turnover voluntário e involuntário e descubra ainda por que é importante reduzir a rotatividade de funcionários na sua empresa.

Turnover voluntário

O desligamento de um colaborador pode ocorrer por vários motivos: insatisfação de uma ou de ambas as partes, performance abaixo do desejado, reestruturação da empresa, dificuldades financeiras e muitas outras razões.

Em linhas gerais, no entanto, a decisão por uma demissão pode partir da organização ou do próprio colaborador – e este último caso representa o significado de turnover voluntário.

O turnover voluntário é o desligamento que ocorre quando o colaborador pede demissão por conta própria – ele pode ter recebido uma oferta mais atraente de outra empresa ou estar insatisfeito com o estresse e a falta de valorização do emprego atual.

De forma resumida, um alto índice de turnover voluntário é uma forte indicação de problemas tanto na gestão da empresa quanto na condução do setor de RH, uma vez que denota deficiência na retenção de talentos dentro da organização.

Turnover involuntário

O turnover involuntário, por sua vez, é o outro lado da moeda no que se refere à rotatividade de funcionários: ele representa as demissões que ocorrem por decisão da própria empresa.

As razões que levam a organização a desligar um funcionário também variam muito – desempenho ruim, comportamento inadequado, problemas financeiros na empresa, entre outros. No geral, esses motivos para a demissão de um colaborador costumam ser justificados pelos gestores como decisões estratégicas que visam sempre o bem da empresa.

No entanto, um alto índice de turnover involuntário também pode ser um forte indicador de que algo não vai bem na organização. Mesmo quando a decisão parte da empresa, a alta rotatividade de funcionários resulta em custos elevados – cerca de um terço do salário anual de cada colaborador desligado, segundo pesquisa do Work Force Institute – e revela que a organização não está conseguindo tirar o melhor do potencial de seus funcionários.

Turnover voluntário e involuntário: impacto na empresa e como resolvê-lo

Ainda que turnover voluntário e involuntário tenham origens distintas e demandem soluções e estratégias diferentes, o fato é que um alto índice de turnover geral causa diversas consequências negativas para a organização.

São vários os custos financeiros diretos e indiretos gerados pela alta rotatividade de funcionários. Dentro de uma empresa, um turnover elevado pode:

  • interferir no clima organizacional da empresa;
  • impactar na motivação dos funcionários;
  • reduzir o engajamento do time;
  • prejudicar a performance dos colaboradores;
  • além de trazer impactos negativos para a reputação da empresa frente ao mercado.

Segundo o Work Force Institute, o custo de cada demissão nos Estados Unidos, por exemplo, é de US$ 15 mil. Com isso, a projeção é de que as empresas perderão US$ 800 bilhões com turnover até 2023.

Outro ponto de atenção é que turnover voluntário e involuntário também atrapalham a continuidade dos projetos, uma vez que geram a necessidade de realizar novos treinamentos, promover adaptações e podem até afetar alguns funcionários remanescentes.

Por isso, a melhor maneira de se lidar com turnover voluntário e involuntário para reduzir a rotatividade de funcionários e assegurar a retenção de talentos é valorizando o colaborador.

Para garantir que isso ocorra, é preciso haver uma gestão eficiente das ações do setor de RH – no recrutamento e seleção, no onboarding de novos funcionários, na criação de planos de carreira, etc. – e uma priorização da saúde financeira dos colaboradores.

Sobre a Onze

O estresse financeiro e a falta de valorização derrubam a produtividade e favorecem a alta rotatividade de funcionários, aumentando os custos com turnover voluntário e involuntário.

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