Teste comportamental: como fazer e bons motivos para aplicar na sua empresa

Por Redação Onze

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Mais do que saber se um candidato possui todas as competências técnicas que uma vaga exige, entender quais são suas habilidades comportamentais é fundamental.

Isso é uma garantia para maior acerto na escolha de um profissional com maior comprometimento, mais produtividade e menos turnover. Não por acaso, há várias ferramentas de recrutamento e seleção que auxiliam os profissionais de RH nesta tarefa. Entre elas, o teste comportamental, um aliado estratégico na gestão de pessoas.


Por que fazer o teste comportamental do candidato?

A análise do resultado do teste deve ser usada estrategicamente pelos profissionais de RH. Serve tanto para avaliar candidatos durante um processo de recrutamento e seleção quanto para melhorar a gestão da equipe e a produtividade da empresa. A partir disso, é possível organizar os colaboradores de acordo com suas características e afinidades, e até promover um funcionário, mapeando o quanto ele está apto ou não para assumir determinada função.

Entre as vantagens do teste está a possibilidade de antecipar o comportamento de um colaborador no trabalho, bem como identificar pontos fortes e suas fraquezas para que a empresa consiga planejar cursos e treinamentos de capacitação.

Tipos de testes comportamentais

Geralmente o teste comportamental é aplicado por psicólogos, mas pode ser feito seguindo diferentes modelos. Confira os principais:

  1. Metodologia DISC
    O teste DISC ajuda a traçar perfis, pontuando quais tendências e preferências estão mais presentes na pessoa. Ajuda também a entender como ela administra desafios (domínio), como se relaciona (influência), como lida com transformações (estabilidade) e como se adapta às regras e normas (conformidade).
  2. Perfil STAR
    Com a premissa de que nossas ações do passado ajudam a prever ações do futuro, o perfil STAR (Situação, Tarefa, Ação e Resultado) é um dos mais simples de aplicar. Nele, os participantes são submetidos a perguntas fáceis sobre determinadas situações do passado. Exemplo: conte-nos um dos
    maiores desafios que já enfrentou no ambiente de trabalho.
  3. Big Five
    Considerado um dos teste mais eficazes cientificamente
    , a Big Five, como sugere o nome, ajuda a avaliar cinco fatores comportamentais: estabilidade, extroversão, originalidade, consolidação e acomodação. Geralmente, o teste é aplicado por meio de um questionário com 50 frases curtas, nos quais a pessoa deve concordar ou discordar numa escala de 1 a 5.

Quais são os perfis mais comuns?

Os modelos dos testes comportamentais acima ajudam a definir o perfil do colaborador para que a empresa saiba como lidar com ele. Atualmente, existem 4 tipos de perfis no ambiente corporativo:
Comunicador

São pessoas extrovertidas que gostam de trabalhar em equipe e lidam muito bem com ambientes corporativos. Eles contribuem com a harmonia entre os integrantes da equipe e costumam promover de forma natural a cultura da empresa. Muitas vezes, pessoas com este perfil têm dificuldade com regras e ambientes muito fechados, e não sentem segurança quando não são reconhecidos por gestores e amigos.

  1. Executor
    São pessoas ativas e otimistas com bastante foco em resultados. Eles gostam de assumir desafios, sabem lidar com várias atividades de forma simultânea e sempre entregam suas demandas com agilidade. O ponto de atenção com pessoas deste perfil é que elas costumam ter dificuldade para se relacionar com a equipe, não sabem delegar tarefas e, por tentarem ser ágeis demais, cometem muitos erros.
  2. Analista
    São pessoas leais, metódicas e organizadas, que costumam se dar melhor quando trabalham com processos estruturados. Geralmente, têm alta capacidade de análise e planejamento, e valorizam muito suas responsabilidades. Como essas pessoas têm o hábito de serem bastante organizadas, lidar com mudanças ou assumir riscos pode representar um grande desafio para elas.
  3. Planejador
    São pessoas confiáveis, tranquilas, flexíveis e de fácil convivência. Elas se dão bem com a rotina, sabem lidar com regras e normas, evitam conflitos e, por isso mesmo, costumam ter bom desempenho quando trabalham em equipe. Pessoas deste perfil são considerados bons líderes, mas é importante lembrar que às vezes elas focam tanto em ideias para o futuro, que deixam de lado a ação necessária no presente.

Dicas para gerenciá-los do jeito certo

Agora que você já sabe como avaliar e descobrir o perfil de cada colaborador, é importante saber como gerenciá-los da forma correta para obter maior comprometimento e produtividade.
Para cada perfil, o gestor precisará agir de uma forma diferente para conseguir extrair o melhor deles.

  • Com o perfil comunicador, priorize atividades que envolvam pessoas, mas relembre a importância de ter um pouco de formalidade;
  • No caso do executor, dê autonomia e liberdade e seja prático.
    Com o analista, forneça todas as informações que ele precisa e evite fazer mudanças repentinas e desnecessárias;
  • Por fim, com o planejador seja bom ouvinte e também evite mudanças drásticas nos processos.
    Portanto, o ideal é conhecer bem os perfis para potencializar seus pontos fortes e minimizar as fraquezas que possam interferir negativamente em seu rendimento.

Portanto, o ideal é conhecer bem os perfis para potencializar seus pontos fortes e minimizar as fraquezas que possam interferir negativamente em seu rendimento.

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