Previdência privada infantil: manual completo

Por Redação Onze

Quer entender como funciona a previdência privada infantil?

Se você quer investir para garantir um futuro mais confortável para seus filhos, chegou ao lugar certo.

A previdência privada infantil funciona como qualquer plano de previdência privada, com a diferença de que o responsável legal de uma criança investe para o benefício posterior dela.

E é uma escolha que vale a pena: como esse tipo de investimento é ideal para o longo prazo, quanto antes você começar a investir, melhor será o retorno.

Mas, afinal, como fazer a previdência privada infantil?

Siga com a leitura deste guia para descobrir.

Existe previdência privada infantil?

A previdência privada infantil é nada mais do que um plano de previdência privada feito por um adulto para benefício de uma criança.

Como a previdência privada é um investimento realizado em longo prazo, os pais podem, desde o nascimento dos filhos, fazer aplicações financeiras para quando eles forem adultos.

Ou seja: não existe uma idade mínima para investir na modalidade.

Mas o plano deve ser contratado pelo responsável legal do menor, e é necessário que a criança tenha um CPF válido. 

Independentemente de ser infantil ou não, a previdência privada é um plano de aposentadoria oferecido por instituições financeiras privadas.

Na modalidade, o investidor aplica dinheiro mensalmente ou de uma única vez.

Por sua vez, a instituição financeira aplica o capital em fundos de investimentos de renda fixa e variável, e ele fica rendendo por anos até que seja resgatado com acréscimo de juros.

Por que fazer previdência privada infantil

De modo geral, a previdência privada infantil vale a pena porque, quanto mais tempo o dinheiro permanece investido, maior é o rendimento.

Como você já sabe, trata-se de um investimento de longo prazo, e o dinheiro pode ficar rendendo por décadas até ser resgatado.

Nas próximas linhas, destacamos as principais razões para investir em uma previdência privada infantil.

Futuro financeiro mais confortável

O principal motivo que leva ao investimento é o desejo dos pais de garantir um futuro financeiro mais confortável para seus filhos.

E, nesse sentido, o dinheiro pode ser utilizado de qualquer forma: seja como uma renda mensal de aposentadoria, seja para pagar uma faculdade ou um imóvel, por exemplo.

Rentabilidade da previdência privada

Uma das principais vantagens da previdência privada é a rentabilidade que ela oferece no longo prazo devido aos juros compostos.

E, como as aplicações financeiras são feitas tanto em fundos de renda fixa quanto de renda variável, o retorno é maior se comparado com outras modalidades de investimentos em renda fixa, como CDB e Tesouro Direto, por exemplo.

Quanto maior é a porcentagem do dinheiro destinada a fundos de renda variável de boa qualidade, maior tende a ser a rentabilidade.

Flexibilidade para gerenciar o investimento

Ao investir em previdência privada infantil, a criança, no futuro, tem flexibilidade para escolher como e quando deseja resgatar os valores.

O resgate pode ser feito, por exemplo, mensalmente, como uma renda de aposentadoria, ou de uma única vez, caso o beneficiário queira dar entrada para a compra de um imóvel, por exemplo.

Como fazer previdência privada infantil

Agora que você já sabe como funciona a previdência privada infantil, saiba como fazer o investimento a partir do passo a passo a seguir.

1. Escolha o plano de previdência

Ao contratar a previdência privada, você precisa escolher entre dois planos oferecidos atualmente no Brasil: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).

No PGBL, o valor das contribuições é dedutível na declaração anual de Imposto de Renda, limitado a 12% da renda bruta.

Nesse plano, no momento do resgate, o IR incide sobre o valor total depositado e sobre o rendimento do período.

No VGBL, não é possível fazer dedução no IR. Mas, por outro lado, o imposto incide apenas sobre os rendimentos.

2. Defina o modelo de tributação

Outro passo obrigatório é definir o modelo de tributação.

São dois modelos: regressivo e progressivo.

Na tabela regressiva, a cobrança de imposto diminui conforme o tempo da aplicação até o resgate, seguindo as alíquotas abaixo:

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%.

Conforme você pode ver, a tabela regressiva apresenta uma taxa vantajosa a partir de 10 anos  — o que é ideal para a previdência privada infantil.

Já na tabela progressiva, o IR que varia conforme o valor recebido, com alíquotas que vão de 0 a 27,5%. 

Além disso, há incidência de IR na fonte com alíquota de 15% sobre o valor resgatado.

3. Compare as ofertas das instituições financeiras

Aqui a ideia é mapear os planos de previdência de várias instituições financeiras e fazer uma comparação minuciosa entre elas, observando as taxas cobradas.

Geralmente, elas incluem taxas de administração, de carregamento (de entrada e de saída) e de performance.

E acredite: os valores cobrados fazem uma diferença enorme na rentabilidade do investimento.

4. Conte com a orientação da Onze

Por fim, a sugestão é que você conte com o apoio especializado da Onze para planejar o seu investimento de longo prazo.

Ter esse suporte é fundamental para avaliar, de maneira personalizada, quais são as melhores escolhas para as suas aplicações financeiras.

Gostou das dicas?

Aprenda mais com a Onze para começar a investir com segurança.