Competências profissionais: o que avaliar na hora da entrevista

Por Redação Onze

Competências profissionais

Quando um profissional de Recursos Humanos inicia um processo de seleção, ele estabelece critérios que o candidato deve atender para que avance com a sua participação. Entre os critérios estão compatibilidade com a cultura da empresa e com os requisitos da vaga. Quanto mais deles o candidato preencher, maiores são as chances de receber uma proposta.

Uma das maneiras de guiar o recrutador durante essa etapa é através das competências profissionais. Elas ajudam o avaliador a conduzir o processo e identificar as características necessárias. Mas quais são elas e como avaliá-las?

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O que são competências profissionais?

Basicamente, o conceito de competência profissional está atrelado ao de habilidade. Ou seja, à capacidade que um indivíduo tem de lidar com situações que fazem parte da sua rotina de trabalho.
Embora cada profissional possua uma característica individual, baseada em sua trajetória e perfil, ele acumula uma série de habilidades gerais que podem ser amplamente reconhecidas e que pautam sua capacidade de criar, entregar e evoluir.
No passado, um profissional era considerado bom ou apto quando atendia a requisitos comprováveis, como as certificações. Com o tempo, essas habilidades foram sendo somadas a outras mais pessoais, como a flexibilidade e a boa comunicação. Ambas ganharam nomes: hard skills e soft skills e juntas compõem o perfil do candidato.

  • Exemplos de hard skills: inglês; pacote Office; cursos técnicos; graduações e especializações.
  • Exemplos de soft skills: espírito de equipe; resiliência; empatia; criatividade e atenção.

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As competências profissionais e o processo de seleção

Uma das estratégias que a Gestão de Recursos Humanos adota para estabelecer um padrão para seus processos seletivos é listar uma série de competências essenciais que o candidato deve ter para ocupar determinada posição.
Além das competências descritas no currículo, cabe ao entrevistador analisar e identificar as não-listáveis, ou seja, as soft skills que só podem ser percebidas durante o bate-papo.

Mas o que avaliar?

O primeiro passo antes do início das entrevistas de emprego é entender com o gestor da área quais as habilidades necessárias que o candidato deve ter para executar as funções de sua posição. Essas informações são importantes para que a análise de currículos seja mais assertiva e para garantir entrevistas mais qualificadas.

Nessa primeira etapa são consideradas as hard skills, isso é, quais habilidades técnicas o profissional deve ter. Se a vaga é para designer, por exemplo, é preciso conhecimento em ferramentas de edição, assim como um programador deve entender de linguagem de programação.

Após coordenar os pontos técnicos com o líder e entender as necessidades da vaga, cabe ao recrutador utilizar sua expertise para identificar as soft skills necessárias. Essa avaliação é feita com base em pontos como a cultura da empresa, o perfil da área e quais características contribuirão para o sucesso individual e do time. Um exemplo é identificar traços de empatia e paciência em um candidato a um cargo de liderança.

A escolha sobre qual candidato contratar é resultado do equilíbrio entre as competências técnicas e pessoais identificadas. Não basta encontrar um profissional extremamente capacitado com cursos, mas
que não tenha compatibilidade com a cultura da empresa, por exemplo.

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Como desenvolver as competências profissionais do seu colaborador

Lembre-se que nem sempre as competências profissionais precisam ser encontradas fora da sua empresa. Muitas vezes, basta que um talento seja estimulado e desenvolvido com o apoio da gestão de pessoal para que seja capaz de oferecer aquilo que a posição busca.

Investir em uma cultura que inclua agendas como a de feedback e avaliação de desempenho é saudável para o sucesso do colaborador e do negócio. É durante encontros recorrentes entre líder e liderado que é possível estabelecer uma conexão de transparência e, através dela, alinhar pontos de melhoria a serem trabalhados para o desenvolvimento individual.

Outra maneira de desenvolver competências essenciais é por meio de treinamentos. Eles podem variar entre conteúdos técnicos, que desenvolvam as habilidades do colaborador, ou soft, que abordem temas de comportamento e que auxiliem o time em sua evolução.

Com a instituição de uma cultura de desenvolvimento, o colaborador se mantém alinhado às necessidades do mercado e contribui efetivamente com o crescimento da empresa.

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